Por Marauê Carneiro
Redação Publicado em 18/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 06h52
Por Marauê Carneiro
Você já ouviu falar do livro “Economia Criativa: Como Ganhar Dinheiro Com Ideias Criativas” – de John Howkin lançado em 2013?
É a partir dele que o conceito Economia Criativa ganha maior evidência. Apesar de não haver uma definição “pronta” e única sobre o termo, o que podemos afirmar é que a ideia da Economia Criativa, como o próprio nome diz, é unir economia com criatividade, possuindo como matéria-prima o capital intelectual.
Assim, de um lado temos a Economia, que diz respeito à ciência, que regula a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços, e, de outro lado, temos a criatividade, que significa ser capaz de criar algo novo ou transformar algo que já existe.
A criatividade e a inovação se tornaram de fato a verdadeira riqueza das nações no século XXI. Investir no setor criativo como motor do desenvolvimento social contribui para melhorar a qualidade de vida, o bem-estar das comunidades, a autoestima individual e o diálogo.
Além de ser altamente transformadora, a economia criativa também gera valor não monetário que contribui significativamente para alcançar um desenvolvimento inclusivo e estabelecer uma relação entre a tecnologia, inovação, cultura, criatividade e sustentabilidade.
É preciso olhar para esse mercado com a mesma atenção que se olha para outros. Os negócios criativos ligam os pontos do mercado e criam uma espiral de desenvolvimento e inovação poderosa, com efeitos positivos em toda a economia.
Como um mercado emergente, o Brasil também tem muitos desafios e oportunidades.
Assim como em muitos outros países, as pessoas no Brasil não estão esperando que o governo ou as empresas produzam soluções para as necessidades da sociedade; elas estão sendo criativas e desenvolvendo suas próprias soluções.
A burocracia intensa e muitas vezes desnecessária também nos impôs uma cultura de improvisação, tornando o Brasil a terra das soluções inusitadas.
O desafio do empreendedor é sempre buscar a transformação para um mundo melhor. O propósito é criar uma nova economia criativa que seja equivalente na humanidade.
Nossa diversidade é mágica e encantadora. Etnias, religiões, tradições musicais e sabores se conjugam em uma mistura lúdica de referências culturais.
Diante de um cenário global em constante mudança, é preciso desenvolver essas habilidades para que possam construir empresas criativas, fortes e sustentáveis.
Independente do momento difícil, todos os fatores estão no lugar da inovação social criativa no Brasil. Para os próximos anos, a estimativa é de crescimento acima da média mundial até 2021 de 4,6%. (Eu colocaria assim: A média mundial (até 2021) de crescimento do setor é de 4,6%. Entretanto, estima-se que nos próximos anos o crescimento supere significativamente esta média.)
Então, anime-se!! Quem sabe você tem um projeto inspirador só precisando de um incentivo?
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