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Lipoaspiração pós pandemia

Por Dr. Paulo Godoy

Lipoaspiração pós pandemia
Lipoaspiração pós pandemia

Redação Publicado em 09/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h45


Por Dr. Paulo Godoy

Lipoaspiração pós pandemia

A pandemia foi um período desafiador e transformador para todos os contemporâneos da nossa geração. Jamais esqueceremos os que partiram ou as sequelas que essa tragédia deixou em nossas vidas. Muitos de nossos hábitos mudaram e alguns legados positivos e negativos perpetuarão em nossa rotina. O home office, o detestável cardápio em QR code e o ensino à distância são heranças dessa árdua fase que enfrentamos que tendem a permanecer no cotidiano.

A cirurgia plástica, no entanto, durante essa etapa apresentou um grande avanço técnico e tecnológico. A grande maioria dos cirurgiões do mundo não estava realizando cirurgias estéticas durante a pandemia, porém, as conferências e congressos virtuais estavam ocorrendo quase que diariamente com dimensões globais. Houve uma enorme troca de experiência científica, avanço de estudos e debates acadêmicos que transformaram os rumos das condutas e procedimentos cirúrgicos estéticos.

Lipoaspiração pós pandemiaSegundo as estatísticas da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), a lipoaspiração foi a cirurgia mais realizada em 2020 no Brasil. E esse procedimento também apresentou melhorias nos últimos anos. Ganhou popularidade a lipoaspiração de alta definição (LAD) ou sua sigla em inglês Lipo HD, que se define como uma modalidade nova de lipoaspiração focada em desenhar melhor os contornos musculares, deixando um contorno corporal mais definido e desenhado com um aspecto atlético.

Para isso, além de uma mudança técnica, os cirurgiões passaram a utilizar novas tecnologias para ajudar a retração da pele no intraoperatório tratando em conjunto a flacidez de pele. Uma das opções mais desejadas é o Renuvion, um aparelho utilizado após a lipoaspiração ainda no centro cirúrgico.

O equipamento é introduzido abaixo da pele do paciente pelos mesmos orifícios da entrada das Cânulas de lipoaspiração. Agem por radiofrequência nas fibras que conectam a pele à musculatura. Essas fibras são aquecidas em até 85°C causando retração e consequente tratamento da flacidez. Apesar da alta temperatura nos planos profundos da pele, não há queimaduras nem dor no plano superficial. Isso porque um jato de gás hélio promove ativação da tecnologia e, ao mesmo tempo, um resfriamento imediato.

Os resultados já se notam nos primeiros dias de pós-operatório, mas ainda se potencializam em até nove meses devido ao estímulo da produção de colágeno!

Com esses avanços, e associado a uma boa técnica, os resultados são cada vez mais regulares e sem estigmas de aparência de operado.

Procure sempre um cirurgião membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

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