Por Renato Nalesso*
Redação Publicado em 08/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h19
Por Renato Nalesso*
Lembro até hoje da minha infância. Era duro ver meu time de coração perder ou mesmo ser derrotado em um jogo de pelada com os amigos no final de semana. Mas aquilo faz parte do aprendizado da vida. A gente tem que saber perder. Mas a pergunta que fica é: e saber ser provocado e ficar quieto? Dá pra ter sangue de barata? O buraco é mais embaixo? Pois é, aí entra a questão de educação. O que aconteceu no GreNal do último sábado foi simplesmente absurdo. Enquanto torcedores imploravam uma razão para sair do controle e brigar nas arquibancadas, os jogadores fizeram isso com maestria dentro do gramado. Vamos ser sinceros? Precisava ter jogador do Colorado erguendo caixão do arquirrival Grêmio dentro de campo? Isso depois da partida encerrada. Desnecessário, não acham?
É óbvio que em algum momento o torcedor gremista também fez igual. Essa brincadeira de caixão a gente vê até em programa de TV. Mas não me recordo de outros jogadores terem esse tipo de atitude. Ah, aí entra esse papo de ‘jogador tem que ser exemplo e blá-blá-blá’. Não penso assim. Jogador é um super humano como qualquer outro. Com emoções iguais a de qualquer pessoa. Mas também depois não me venha reclamar de protestos de organizadas em CTs, tapa na orelha, ovada em aeroportos ou qualquer coisa que o valha. Toda ação gera uma reação.
Sei que a rivalidade ali no Rio Grande é colossal. Até porque a vitória por 1 a 0 parecia título para uma equipe que ocupa a modesta sétima posição no Brasileirão. Mas ainda assim acho que uma atitude como esse poderia ter sido evitada. O Grêmio estava conformado com a derrota e o virtual rebaixamento. Mas não com a provocação!
A prioridade do atleta é jogar bola, ganhar dinheiro e sustentar sua família. Deixa esse negócio da provocação exagerada para as arquibancadas. Pelo menos dá menos polêmica e dor de cabeça futura.
Ousado na berlinda?
Estava mais do que na cara que a diretoria do Palmeiras não ia renovar o contrato do volante Felipe Melo. Apesar de ainda ter um bom passe e uma baita liderança dentro de campo, a idade avançada e o vigor físico limitado impediam qualquer mudança de opinião da turma do presidente Maurício Galiotte. Mas as duas semifinais da Libertadores contra o Atlético/MG e os recentes jogos do Brasileirão estão provando o contrário. O Ousado vem sendo um dos principais jogadores da equipe. Pra mim o melhor jogador de linha do setor defensivo. Difícil pensar em se desfazer de um cara assim. Pra mim valeria mais 1 aninho com valores mais modestos.
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