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COLUNA

A vitória da civilização sobre a Barbárie

Luiz Inácio Lula da Silva. - Imagem: Divulgação / Ricardo Stuckert
Luiz Inácio Lula da Silva. - Imagem: Divulgação / Ricardo Stuckert
Cesário Melantonio Neto

por Cesário Melantonio Neto

Publicado em 08/03/2024, às 08h38


Nesses últimos 4 anos de trevas no brasil, finalmente vemos uma luz no final do túnel com a vitória da oposição.

Essa luta da civilização contra a barbárie já vinha se prolongando por tempo demasiadamente longo.

A derrota dos bolsonaristas discípulos dos trompistas, assinala ponto importante no processo de afirmação da Democracia contra os extremistas da Direita.

Por essa razão, a comunidade internacional seguiu com grande interesse as eleições brasileiras.

Pessoas como Zambelli, Queiroz, Jefferson, Alan dos Santos e tantos outros extremistas da Direita não sabem conviver com os princípios democráticos pois são adeptos da violência física e moral. Ética é uma palavra que esse tipo de pessoa desconhece e passa longe de preferência.

A esperança, ao final, venceu o ódio e a mentira. Esse cadinho de conservadorismo, patriarcado, autoritarismo foi batido e o Brasil, como Fênix, pode renascer das cinzas.

O povo deve voltar a ser o centro das atenções e evitarmos a retomada da pilhagem do desgoverno.

A extrema direita não se importa com a verdade e vive no reino da mentira e da fake news com a qual alimenta os seus adeptos. 

Evitamos um país dominado por violência, fanatismo falsamente religioso, exclusão de direitos civis, silêncio cultural, político e pessoal.

A derrota de Bolsonaro é um reencontro, talvez o último, com a esperança de um Brasil enfim digno.

Chegar a este dia, 31 de outubro, é um êxito com a vitória da oposição, mas não honra o Brasil.

O que os brasileiros aceitaram viver durante quatro anos foi humilhante. E o fizeram com plena consciência do que se passava em suas vidas e em seu país.

Nada do que o passado legou de positivo foi isento de algum tipo de dano por Bolsonaro e seus cúmplices.

Nada do legado negativo deixou de ser incentivado: racismo, extermínio indígena, devastação da Amazônia, assalto à riqueza natural, milícias criminosas, maiores pobreza e miséria, fome, corrupção e tantos outros males agravados.

Bolsonaro queria o golpe.

Além da pandemia, ampliada pela conduta perversa do desgoverno, o próprio Estado Democrático de Direito foi ameaçado durante quatro anos.

Se a eleição foi realizada é porque Bolsonaro e os seus militares temeram os riscos para o golpe, vindos do exterior.

Foram quatro anos vergonhosos, anos que não se esquecem com facilidade.

Mas agora poderemos finalmente fazer do Brasil um país de verdade. 

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