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COLUNA

Lançamento do Banco do Brasil: Política de Inclusão ou Defesa Ideológica?

As manchetes dão conta de que o Banco do Brasil lançou na última terça (6) cartão de crédito considerado uma inovação destinada aos transexuais

Lançamento do Banco do Brasil: Política de Inclusão ou Defesa Ideológica? - Imagem: Reprodução - Tv Globo | Divulgação
Lançamento do Banco do Brasil: Política de Inclusão ou Defesa Ideológica? - Imagem: Reprodução - Tv Globo | Divulgação
Agenor Duque

por Agenor Duque

Publicado em 08/06/2023, às 07h11


É muito pertinente questionar: Qual a razão de todo esse estardalhaço em torno do assunto? Por que lançar um cartão, que, claramente, faz apologia a um movimento de desconstrução, como o LGBTQIA+ (e teria outros tantos a mencionar, mas que não cabem no escopo da presente matéria), já que propositadamente trará as cores do arco-     -íris, símbolo usado pelo movimento?

Obviamente que se o indivíduo têm um nome social, como vivemos em um país livre, em que os cidadãos são livres para escolherem como querem ser chamados, este é o que deve constar em seus documentos e cartões, e em qualquer lugar em que for necessária a menção de seu nome. O que se considera desnecessário é toda essa propaganda, todo esse holofote sobre a ação do Banco do Brasil, que, claramente, trata-se de uma jogada de marketing, com objetivo ideológico de promover a cultura LGBT+, grupo que, como outros, tem feito muito barulho, tentando construir-se à custa da desconstrução das bases conservadoras existentes.

O real interesse dos executivos do grupo é aumentar o número de correntistas do BB e aumentar a posição do banco no ranking das instituições financeiras de sucesso, e certamente não estão preocupados com o grupo “A” ou “B”, embora não hesitem em utilizar-se de qualquer um deles, se isso for beneficiar a instituição de que fazem parte, e embora não seja coincidência que a tal política de inclusão do BB aconteça sob gestão de Taciana Medeiros, a atual presidente da instituição, uma mulher negra e declaradamente lésbica, sob cuja gestão o BB retomou iniciativas em prol da diversidade, tornando-se o principal patrocinador da Parada Gay, evento realizado na cidade de São Paulo.

Taciana foi nomeada pelo atual presidente, Lula da Silva, para comandar o BB. Não se sabe qual o valor do investimento da instituição na Parada Gay, mas, certamente, há destinos que seriam muito mais assertivos para o investimento. Enquanto tantos padecem com fome, frio, vulnerabilidade social; enquanto hospitais públicos padecem pela falta de itens básicos, como esparadrapo e gaze, um montante significativo é investido para patrocinar festa e orgia de militantes e suas ideologias. Coisas do novo Brasil sob (des)governo de Lula e outros esquerdistas. Triste realidade essa inversão de valores e prioridade.

Embora, no Brasil, todos ainda tenham direitos de manifestar-se, deveriam fazer isso contando unicamente com os próprios recursos, deixando que os juros pagos por cidadãos às instituições bancárias sejam investidos em áreas essenciais, emergenciais, realmente importantes para a manutenção da vida, da segurança, para garantir à população acesso a direitos básicos dos quais estão sendo privadas, mesmo sendo esses direitos garantidos constitucionalmente.

Todo indivíduo é digno de respeito, independentemente das escolhas que faz para si e de como conduz sua vida. Não se trata aqui de condenar pessoas, mas, sim, a inversão de valores em que a sociedade está imersa, do relegar a segundo plano o que deveria ser considerado alta prioridade.

De fato, o mundo está de cabeça para baixo. O que parece ecoar é algo do tipo “Que eu seja feliz e sinta prazer, e que o resto exploda”. Sim, as prioridades estão invertidas, e as pessoas de cabeça para baixo, e parece cada vez mais difícil voltar à posição original.

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