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Liberdade Religiosa Sob Ameaça

Diretoria de colégio reteve diploma de aluno por honrar Jesus em discurso de formatura

Micah Price - Imagem: Reprodução | Reddit
Micah Price - Imagem: Reprodução | Reddit
Agenor Duque

por Agenor Duque

Publicado em 03/06/2024, às 11h31


Na última formatura da Campbell County High School, nos Estados Unidos, o jovem Micah Price viveu uma experiência que expõe a crescente intolerância religiosa nas escolas. Em seu discurso, Micah incentivou seus colegas a seguirem Jesus, citando João 14:6: "Ele é a luz, Ele é o caminho, a verdade e a vida". Este gesto, no entanto, não foi bem recebido pela direção da escola, que reteve seu diploma, alegando que ele havia se desviado do roteiro aprovado. Após uma reunião com os diretores e uma enorme repercussão pública, Micah finalmente recebeu seu diploma, mas não sem antes passar por uma jornada de explicações e defesas de suas convicções.

Este caso destaca a hipocrisia de um sistema que finge prezar pela liberdade de expressão, mas que pune severamente aqueles que ousam professar sua fé publicamente. Em um vídeo no TikTok, Micah expressou sua frustração: “Me disseram que eu não tinha permissão para mencionar Cristo, que Ele é o caminho, a verdade e a vida em meu discurso”. Ele estava ciente das consequências, mas escolheu honrar sua fé acima de tudo.

É incompreensível que a direção da escola, em vez de celebrar a coragem de um jovem que se recusa a esconder suas convicções religiosas, opte por puni-lo. Em uma sociedade onde a ideologia de esquerda tem se infiltrado nos sistemas educacionais, exaltando figuras como Karl Marx e Che Guevara por exemplo, a verdadeira liberdade de expressão e religiosa está sob ameaça. Este projeto de poder, iniciado por Antônio Gramsci, visa remodelar o pensamento das novas gerações, promovendo um secularismo radical e marginalizando aqueles que mantêm valores cristãos tradicionais. Gramsci dizia: “Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades” O caso de Micah Price é um exemplo claro de como essa agenda está sendo implementada ao redor do mundo, de forma estratégica e sistemática.

A Constituição Americana, que garante a liberdade religiosa, foi claramente ignorada quando a escola decidiu reter o diploma desse aluno. Somente após a repercussão, incluindo a cobertura pelo “The New York Times”, a diretoria da escola voltou atrás. Este recuo foi uma decisão tomada devido ao repúdio popular e não um reconhecimento genuíno da injustiça cometida. Se não fosse pela visibilidade do caso, é provável que Micah ainda estivesse sem diploma. Casos semelhantes ocorreram anteriormente: em 2017, Moriah Bridges também foi censurada por mencionar Deus e, em 2018, Sam Blackledge foi impedido de citar Jesus, ambos em seus discursos de formatura.

A liberdade religiosa está sob constante ataque por parte dos progressistas, que se incomodam com a menção do nome de Jesus. A resistência à liberdade religiosa não é uma coincidência, mas sim uma estratégia deliberada para perseguir aqueles que se opõem à ideologia dominante. O projeto de cerceamento das liberdades é evidente tanto nos governos quanto nas instituições acadêmicas, que seguem rigidamente as cartilhas de Marx e Gramsci. A história de Micah Price é apenas uma entre muitas que mostram como a expressão de fé cristã está sendo sistematicamente silenciada.

Ao citar João 14:6, Micah nos mostra a importância de exaltar e honrar o nome de Jesus em todos os contextos, independentemente das consequências. A Bíblia nos exorta a não nos envergonharmos do Evangelho e a lembrar que, se Deus é por nós, quem será contra nós? O apóstolo Paulo, apesar de enfrentar intensa perseguição, nunca deixou de proclamar a mensagem de Cristo, dizendo: "Para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro" (Filipenses 1:21). Seguindo este exemplo, devemos continuar a defender nossa fé, certos de que a verdade de Jesus Cristo prevalecerá sobre qualquer tentativa de silenciamento.

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