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Agora o mundo já sabe o que queremos: “ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil”

Manifestação pró-Bolsonaro na Praia de Copacabana - Imagem: Reprodução | Entre Nuvens / Bruno Souza
Manifestação pró-Bolsonaro na Praia de Copacabana - Imagem: Reprodução | Entre Nuvens / Bruno Souza
Agenor Duque

por Agenor Duque

Publicado em 22/04/2024, às 12h35


Neste domingo (21), uma multidão de brasileiros indignados, trajando as cores da nossa bandeira, inundou as ruas da emblemática Copacabana, no Rio de Janeiro, em um clamor uníssono pela liberdade e contra as arbitrariedades que assolam o país. Convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, a manifestação escancarou para o mundo, os anseios de um povo cansado de sofrer sob o jugo de uma falsa democracia que, na prática, nada mais é do que uma ditadura de um Poder Judiciário que nos impõe medo e que finge para o mundo que aqui não existe censura nem ditadura e que, os loucos conspiradores, somos nós.

O apoio fervoroso à liderança de Bolsonaro foi evidente, refletido nas palavras de figuras importantes como Michelle Bolsonaro, Nikolas Ferreira, Pastor Marco Feliciano, Zoe Martinez e Gustavo Gayer, que denunciaram, as investidas nefastas contra a liberdade de expressão e declararam novamente, os valores cristãos que sustentam a nação brasileira. O discurso de cada um deles trouxe importantes reflexões acerca da soberania do Senhor Jesus sobre nossa nação e sobre a necessidade de não nos calar, não ter medo e não desistir diante das dificuldades que enfrentamos sob esse (des)governo e regime ditatorial em que vivemos.

Contudo, foi o pronunciamento do pastor Silas Malafaia que ressoou como um trovão, ecoando a voz de milhões que se sentem silenciados pela mordaça imposta por um grupo de togados que usurparam a nossa liberdade prevista na Constituição, que ironicamente, é a Carta Magna que eles juraram defender e resguardar quando foram escolhidos para tal função. Com sua retórica afiada, Malafaia expôs as entranhas de um sistema que há tempos vem sufocando as vozes dissidentes, rasgando a Constituição e impondo uma censura disfarçada de justiça e democracia, afirmando que não caluniaria nem difamaria ninguém, mas apresentaria fatos e leis. E assim foi. 

O pastor abordou a questão da suposta "minuta de golpe", criticando veementemente o envolvimento da Globo nessa narrativa. também argumentou que o presidente Bolsonaro apenas propôs aos comandantes militares atitudes definidas na Constituição para resolver a difícil situação em que o país se encontrava naquele momento, não configurando portanto, nenhuma ilegalidade. Ele acusou a imprensa de disseminar “fake news” ao usar o termo "minuta de golpe", quando nenhum oficial mencionou isso. Em seguida, o discurso abordou a questão da democracia no Brasil, alegando que desde 2019, com a entrada de Alexandre de Moraes no inquérito das fake news, a liberdade de expressão tem sido ameaçada.

Malafaia criticou a criminalização da opinião e citou casos de pessoas presas por expressarem suas opiniões, como o jornalista Osvaldo Eustáquio e o deputado Daniel Silveira, denunciando a atuação de Moraes, caracterizando-o como um ditador de toga que rasgou a Constituição e impôs censura ilegal. No ápice de seu discurso, o pastor criticou a falta de posicionamento do Senado e dos comandantes militares diante dessa situação, acusando-os de omissão. Também criticou veementemente o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, chamando-o de frouxo e acusando-o de prevaricação, sob o aval do povo, que expressou seu rechaço por Pacheco de forma instantânea. E isso a #globolixo com certeza não vai mostrar! Mas o mundo agora já sabe.

Com destemor e clareza, o líder religioso denunciou de forma impecável, o papel obscuro desempenhado por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que se erige como um verdadeiro déspota togado, vilipendiando os princípios democráticos e subjugando os cidadãos sob sua caneta autoritária. Seu discurso terminou com uma mensagem de fé, afirmando que, ou a justiça divina irá intervir de forma direta nessa situação, ou o povo pressionará os senadores para que haja um impeachment de Moraes ou que, futuras revelações poderiam desencadear nessa mesma situação.

Em um momento de apelo à fé e à esperança, Malafaia expressou apoio e carinho a Bolsonaro (visivelmente emocionado), afirmando que ele é a pessoa que Deus levantou nessa nação. Finalmente, conclamou os presentes a cantar o hino da independência e clamou por liberdade. Seu discurso ressoou como uma gota de esperança, pois nos faz recordar que, mesmo em tempos sombrios, a fé e a determinação de um povo, podem mover montanhas.

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