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Coluna

STF prioriza ideologia de gênero e ignora constituição ao substituir “pai” e “mãe” por termos genéricos com intuito de desconstruir a família tradicional

O STF está discutindo uma pauta que ameaça os alicerces da família brasileira

STF prioriza ideologia de gênero e ignora constituição ao substituir “pai” e “mãe” por termos genéricos com intuito de desconstruir a família tradicional - Imagem: Reprodução/Fotos Públicas
STF prioriza ideologia de gênero e ignora constituição ao substituir “pai” e “mãe” por termos genéricos com intuito de desconstruir a família tradicional - Imagem: Reprodução/Fotos Públicas
Agenor Duque

por Agenor Duque

Publicado em 21/09/2024, às 09h00


O Supremo Tribunal Federal (STF) está discutindo uma pauta que ameaça os alicerces da família brasileira e, por consequência, os valores que sustentam a nação. Sob a influência direta de ideologias de esquerda, globalistas e anticristãs, o PT, partido que há décadas tenta impor uma agenda comunista no Brasil, está promovendo uma mudança absurda nos documentos oficiais do país. Através da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 787), o PT está exigindo que os termos "pai" e "mãe" sejam eliminados da Declaração de Nascido Vivo (DNV) do SUS, e substituídos por termos genéricos como "parturiente" e "responsável legal". Eles alegam que o intuito é "acabar com a discriminação" contra uma minoria minúscula de pessoas trans. Mas será que o verdadeiro intuito não seria justamente o contrário? Ou seja, defender a minoria para discriminar a esmagadora maioria cristã e conservadora deste país.

Há muitos anos essa pauta maligna está sendo debatida nos corredores do poder, como se fosse correto reescrever a linguagem, a cultura, a tradição e os costumes de um país inteiro para atender aos caprichos de uma minoria “mimizenta”. No último dia 18 de setembro de 2024, o STF retomou essa discussão, e, em vez de proteger os valores consagrados pela Constituição, prefere priorizar pautas progressistas e globalistas que querem, de forma descarada, destruir a família tradicional e conservadora. O que está em jogo aqui não é apenas uma questão burocrática de termos em documentos públicos, mas um ataque frontal ao modelo de família que foi instituído por Deus, e que vem sendo defendido ao longo de séculos. Como pode a mais alta corte do país desperdiçar seu tempo e recursos numa discussão que só interessa a uma pequena elite militante, enquanto ignora os reais problemas que assolam a maioria da população como a corrupção e a insegurança pública por exemplo?

A decisão de trocar os termos "pai" e "mãe" por palavras frias e impessoais, como "parturiente" e "responsável legal", é um escárnio contra milhões de brasileiros que honram sua maternidade e paternidade. É uma forma perversa de forçar a aceitação de uma ideologia que vai contra tudo o que a nossa sociedade sempre defendeu. O saudoso professor e filósofo Olavo de Carvalho sempre nos ensinava que não devemos aceitar que as autoridades responsáveis por zelar pela Constituição invertam seus papéis e atuem como agentes de uma revolução cultural de viés comunista, mas lamentavelmente não demos ouvidos aos ensinamentos desse grande pensador brasileiro e o que temos agora é uma minoria ruidosa, impulsionada pela esquerda, tentando impor sua vontade à força. E o STF, que deveria proteger a Constituição e os direitos fundamentais da maioria, prefere se curvar à agenda ideológica do PT.

Ao invés de defender a Constituição, o STF se tornou um campo de batalha para a defesa de ideologias nefastas. A velocidade com que o Brasil está se afastando de suas raízes cristãs é assustadora. Estamos à beira do abismo, e tudo isso em nome de uma falsa inclusão que não passa de uma cortina de fumaça para o avanço de um projeto autoritário e anticristão.

Ao analisar as declarações dos ministros, fica evidente o alinhamento deles com essas pautas globalistas e anticristãs. Gilmar Mendes, que inicialmente parecia favorável à perda do objeto, recuou. Edson Fachin, um dos mais ardentes defensores das ideologias progressistas, foi claro ao dizer que o uso do termo "parturiente" seria uma solução inclusiva, argumentando que isso abrangeria tanto mulheres cisgênero quanto homens trans. Como alguém pode defender tal absurdo? A própria Constituição se refere a "pai" e "mãe" de forma clara e objetiva. Incluir esses termos neutros é um ataque direto à nossa Carta Magna. André Mendonça e Nunes Marques, que deveriam ser totalmente contra tudo isso, propõem soluções ridículas como a inclusão de ambos os termos, "mãe" e "parturiente", ao lado de "pai" e "responsável legal", fazendo uso de um meio-termo covarde, em uma atitude medrosa e servil às ordens progressistas.

A Palavra de Deus é clara em relação à importância dos pais e da família. Em Efésios 6:2-3, lemos: "Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra." A tentativa de apagar essas figuras essenciais da nossa sociedade é uma afronta direta aos mandamentos do Senhor. Deus instituiu a família como a célula básica da sociedade, e é a partir dela que todas as bênçãos fluem. Qual será o destino de uma nação que vira as costas para esse princípio fundamental?

A Bíblia também adverte sobre o julgamento daqueles que tentam perverter a verdade. Em Romanos 1:25, lemos: "Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador." Essa é a exata descrição do que está acontecendo no Brasil. O STF, ao tentar reescrever a verdade sobre o que significa ser pai e mãe, está, na prática, rejeitando a ordem divina. Todos aqueles que estão por trás dessa agenda globalista, que visa destruir a família tradicional, terão que prestar contas ao Deus Altíssimo. A justiça humana pode falhar, mas a justiça divina é implacável e infalível. O fim dessas ideologias malignas será a condenação eterna.

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