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A Normalização do Mal: O Engano e Seus Encantos

A Normalização do Mal: O Engano e Seus Encantos. - Imagem: Reprodução | Redes Sociais
A Normalização do Mal: O Engano e Seus Encantos. - Imagem: Reprodução | Redes Sociais
Agenor Duque

por Agenor Duque

Publicado em 22/03/2023, às 12h48


É sabido há muito tempo que vivemos dias sombrios, de uma inversão de valores nunca antes vista na história, de um relativismo potencialmente destruidor e uma época em que a máxima do “Nada a ver” tem destruído e desconstruído na mente de muitos a Verdade absoluta da Bíblia Sagrada e os princípios judaico-cristãos.

Há tempos temos a sociedade tem sido bombardeada com a normalização daquilo que jamais será normal, e entenda-se por “normal”, o que se define como sendo o que Deus estabeleceu, e o fez assim visando à saúde física, mental e espiritual dos seres humanos.

Ideologia de gênero, atentados contra a vida (incluindo o aborto), a ridicularização da figura paterna e o destaque exagerada da figura materna (à custa da destruição da paterna), a desvalorização da família, a dissolubilidade do casamento, as máximas: “O importante é ser feliz”; “meu corpo, minha regras”; “Se não der certo, a gente separa”; “Todos os caminhos levam a Deus”; só para citar algumas das ideias perigosas que têm moldado o inconsciente coletivo e trazido sérias consequências emocionais e psíquicas, impactando negativamente o corpoe a forma como o cérebro humano lida com as questões da vida.

Como se não bastassem as questões da nossa cultura, o Brasil habituou-se a importar, e o faz seletivamente. Prova disso é que os norte-americanos comemoram o “Dia de Ações de Graça” e o “Halloween”, e o brasileiro copiou e propagada intensamente o “Halloween”, estimulando crianças ainda bem pequenas a participar da festa objetivando normalizara celebração da morte e do tenebroso. Os filmes de terror, magia e feitiçaria fazem sucesso aqui, especialmente entre adolescente e jovens, outra tentativa de fazer as pessoas se adaptarem ao místico e tenebroso, a ponto de o satanismo e outras práticas macabras serem consideradas comuns e do bem... #soquenão.

A notícia que bombou nas redes sociais recentemente envolve uma estátua de Baphomet (Belzebu/Saravá Exu Maioral), colocada em uma caixa de vidro em uma casa no Rio Grande do Sul. A residência pertence à mãe de santo Michelly da Cigana, que declara haver sido “transformada para o bem” pela entidade, o que, no mínimo, paradoxal, considerando que a imagem retrata uma entidade demoníaca que, no quimbanda, age conforme a intenção da pessoa que o busca, para bem ou para mal. O engano é sempre atrativo e entorpecedor, e leva pessoas a acreditarem que adorar demônios (disfarçados dessas entidades) é adorar a Deus.

O reino das trevas é uma realidade. Anjos malignos apresentam-se como seres de luz, para enganar as pessoas. Satanás não brinca em serviço. Ele está ativo no mundo e usa de engano para levar a humanidade à condenação eterna. Ele sabe que está condenado e que Jesus já o venceu (ao morrer na cruz e ressuscitar), então investe tudo para levar consigo para a condenação eterna o maior número possível de pessoas, e o engano é sua arma favorita. Cada ser humano é imensamente amado por Deus, mas é também alvo do ódio de Satanás que usará todos os artifícios para destruí-lo, sem poupar requintes de crueldade.

Na busca desenfreada por felicidade e enriquecimento, muitos se vendemao diabo, fazendo alianças com espíritos malignos, sem considerar que a conta chegará; que terão de se deparar com a realidade e estão correndo sério risco de mergulhar numa eternidade de sofrimento e sem Deus; que não existe reencarnação para resolver as pendências, pois depois da morte segue-se o juízo. A eternidade é definida hoje, pois “[...] Deus tanto amou ao mundo que deu seu Filho [...] para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

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