Redação Publicado em 01/07/2022, às 00h00 - Atualizado às 19h53
Um dia após divulgar um comunicado em que se desculpava pelo uso de termos racistas contra Lewis Hamilton, Nelson Piquet voltou a ser criticado por novo trecho da entrevista ao jornalista Ricardo Oliveira, em que repete o termo racista “neguinho” e é homofóbico.
A gravação aconteceu em novembro de 2021 e veio à tona ao mundo na última segunda-feira (27).
Na nova passagem, obtido pelo site “Grande Prêmio” nesta quinta-feira (30), o brasileiro é perguntado sobre a temporada de 1982 e o que achava do campeão do ano, Keke Rosberg.
Em seguida, ele afirmou que o ex-colega “era um bosta” e o compara com o filho, Nico Rosberg, antigo rival de Hamilton que venceu o piloto no mundial de F1 em 2016.
“O Keke? Era um bosta, não tinha valor nenhum. É que nem o filho dele [Nico]. Ganhou um campeonato. O ‘neguinho’ devia estar dando mais c* naquela época, aí tava meio ruim”, disse Nelson Piquet.
Confira o trecho do vídeo abaixo:
Assista AQUI ao trecho do vídeo em que Piquet voltou a usar um termo racista seguido de um homofóbico – além de ofender Keke Rosberg https://t.co/WhGjhycsYm#F1#F1noGP
— Grande Prêmio (@grandepremio) July 1, 2022
Depois do vazamento do primeiro trecho, em que Piquet usa o termo ao comentar a batida de Hamilton com Max Verstappen no GP da Inglaterra em 2021, o ex-piloto se isentou da conotação racista presente na expressão ao alegar ser usada de forma coloquial no Brasil.
A Federação Internacional do Automobilismo (FIA), a F1 e a Fórmula E emitiram notas de repúdio a Nelson, que foi banido do paddock de todas as etapas da F1 e suspenso do Clube de Pilotos Britânicos.
O heptacampeão da Fórmula 1 se pronunciou em português nas redes sociais para rebater os comentários racistas de Piquet.
“É mais do que linguagem. Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Fui cercado por essas atitudes e alvo durante minha vida toda. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação”, afirmou o piloto inglês.
Lewis Hamilton é uma voz importante no combate ao racismo dentro da F1. Fundou a instituição Mission 44 e promove desde 2020 iniciativas para aumentar a diversidade no esporte.
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