Enquanto espanhol tenta ampliar o recorde de títulos de grand slam, alemão tenta o primeiro da carreira para assumir o topo do ranking mundial de forma inédita
Redação Publicado em 03/06/2022, às 00h00 - Atualizado às 11h21
O duelo entre a experiência e a juventude é um dos grandes clichês do esporte, mas o que veremos entre Rafael Nadal e Alexander Zverev na semifinal de Roland Garros é um confronto de gerações e carreiras quase opostas.
De um lado, o espanholdono do recorde de mais títulos de grand slamna história do tênis masculino, com 21, e de um começo precoce, conquistando o primeiro major aos 19 anos em 2005, justamente na quadra central de Paris.
Desde então, Rafa sempre mostrou consistência de atuações e cabeça fria nas decisões. Não à toa é o dono do recorde mesmo tendo disputado menos semifinais (36) que os concorrentes Novak Djokovic (42) e Roger Federer (46).
Não fossem as muitas lesões e a síndrome de Müller-Weiss, que causa dores crônicas no pé, o espanhol poderia ter ainda mais títulos na carreira. Mas nem mesmo esse obstáculo impediu ele de ser um dos maiores da história.
Do outro lado o alemão, que, aos 25 anos, ainda tenta conquistar uma taça dessa magnitude depois de bater na trave no US Open, em 2020, e parar nas semifinais na Austrália (2020) e na França (2021). Profissional desde 2013, quando tinha 16 anos, o alemão ainda busca encontrar mais consistência em quadra.
Sascha tem como maiores conquistas da carreira o ATP Finals (2018 e 2021) e a medalha de ouro olímpica em 2020. Mais do que técnica ou física, o descontrole emocional é o grande obstáculo para o sucesso do alemão. Neste ano, Zverev já recebeu punição, que está em suspenso, por ter quebrado a raquete na cadeira do árbitro.
Alexander também foi denunciado pela ex-namorada por violência doméstica quando disputou a Laver Cup, em 2019. Ele nega as acusações e ganhou um processo por difamação contra a revista que publicou a denúncia da ex.
Zverev e Nadal já se enfrentaram nove vezes ao longo do circuito com vantagem para o espanhol, que venceu seis vezes contra três do alemão. O último encontro aconteceu pouco mais de um ano atrás, nas quartas de final do Masters 1000 de Roma, vitória de Rafa por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/4.
Esse será apenas o segundo confronto entre os dois jogadores em torneios grand slam. A única vez até aqui foi em 2017, na terceira fase do Australian Open com vitória para o Touro Miúra por 3 sets a 2, parciais de 4/6, 6/3, 6/7, 6/3 e 6/2.
Dessas nova partidas, cinco foram no saibro e Rafael também leva vantagem, com quatro vitórias e uma derrota. A única vez que Sascha venceu na terra batida foi no Masters 1000 de Madri de 2021, por 2 sets a 0, duplo 6/4.
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