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RETA FINAL

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Redação Publicado em 25/07/2018, às 00h00 - Atualizado em 08/08/2018, às 14h52


RETA FINAL

A CPI da Emurb, em Rio Preto, caminha para sua fase final. Depoimentos de funcionários da empresa já deixaram claro que o uso de talões falsos da Zona Azul  é fato. O que os membros da comissão querem é alcançar os poderosos que dirigiram a Emurb ao longo dos últimos anos. Ex-presidentes e ex-gerentes estão na mira.

FUGINDO DA CPI

Já tem gente que sentindo o peso da investigação da CPI, tem articulado politicamente para evitar que seja intimado. Um desses considerados “peixe grande”, com medo de que a investigação atinja seu patrimônio, foge mais que o diabo da cruz. A CPI promete alcança-lo.

MANIFESTO APOIO

Após a oficialização dos partidos do Centrão – DEM, PP, PR, SD e PRB – em apoio ao tucano Geraldo Alckmin, a coligação prepara um “Manifesto Compromisso” assinado pela “Força Centro Democrática” – assim já se autointitula.Querem que o documento tenha a força da Carta aos Brasileiros escrita por Lula da Silva em 2002, quando era o favorito, mas ainda causava desconfiança no mercado e no eleitor.

PLANO B DE LULA

Embora ele negue ou desconverse, é Jaques Wagner o plano B de Lula da Silva para a presidência, apurou a Coluna no fim de semana.O Partido dos Trabalhadores prepara o ex-ministro do MEC e ex-prefeito Fernando Haddad como um plano C – e para coordenar a sua campanha.

TEM FORÇA

Há fatores diversos pró-Jaques: é o amigo mais próximo de Lula, tem a experiência de dois mandatos no Governo da Bahia, fez o sucessor, é respeitado em vários partidos, sabe articular, e como judeu traz a confiança dos investidores – até isso pesa, avalia um grão petista.É também forte em campanha. Quando eleito na Bahia, aparecia em quarto nas pesquisas eleitorais a duas semanas do pleito. Virou o jogo. Lula acredita que pode ser a surpresa de 2018.

IMPUGNAR DILMA

A ex-presidente da República Dilma Rousseff anda nervosa. A base de remédios, de novo, confidenciam próximos. É a tensão pré-eleitoral. Ela vai disputar o Senado por Minas. Com grande chance de vencer.O perigo para Dilma – e isso tira seu sono – é o Tribunal Regional Eleitoral. Os departamentos jurídicos de DEM, PSDB e MDB no Estado estão com a ação de impugnação na gaveta à espera da candidatura.

NOVO IMPEACHMENT

O caso remete ao seu impeachment aprovado pelo Congresso Nacional em 2016. À ocasião, num acordo entre base e oposição, Dilma foi cassada mas os parlamentares atropelaram a Lei e mantiveram seus direitos políticos – ao contrário de Fernando Collor, por exemplo, em 1992, que ficou anos sem poder disputar. Isso pode ser um fator judicial contra para Dilma e vai cair , a priori, nas mãos dos desembargadores do TRE-MG.

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