Depois de uma campanha que teve como resultado 6.759 votos, o vereador eleito, Jean Dornelas (PRB) sofreu uma investigação implacável da Polícia Federal (PF)
Redação Publicado em 22/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h35
Depois de uma campanha que teve como resultado 6.759 votos, o vereador eleito, Jean Dornelas (PRB) sofreu uma investigação implacável da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público (MP). A acusação era a suposta compra de votos. Desde o início, questionado, Dornelas negava a prática. O coordenador de sua campanha, Elias Cordeiro, também chamado para depor, negou qualquer prática que pudesse sugerir a compra de votos. “Jamais existiu qualquer coisa neste sentido”, afirmou Cordeiro.
O promotor de justiça José Heitor dos Santos, conhecido pelo rigor em suas investigações, ao final do inquérito pediu o arquivamento do caso. O juiz Paulo Romero Rodrigues, da 267ª Zona Eleitoral atendeu ao pedido do promotor.
Jean Dornelas foi investigado a partir de uma denúncia de dois rapazes que havia trabalhado em sua campanha. Eles disseram na época que teriam presenciado várias ações do então candidato, consideradas como compra de voos. Falaram de churrascadas e doações e vários produtos. Outros depoimentos colhidos pela PF, também indicavam a mesma coisa.
Na segunda-feira (21), o juiz Paulo Romero decidiu arquivar o processo por falta de provas. O caso foi dado por encerrado depois de quase dois anos da denúncia.
O vereador Jean Dornelas foi rápido na análise sobre o arquivamento: “Uma nova vitória. Sinto como se tivesse vencido a eleição duas vezes”. Ele também disse que confiou na PF e no MP. Sobre as pessoas que fizeram a denúncia, o vereador disse que não irá representar contra elas na Justiça. O ex-coordenador da campanha, Elias Cordeiro, procurado, resumiu o resultado: “A verdade liberta a humanidade”, disse.
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