Redação Publicado em 15/06/2022, às 00h00 - Atualizado às 18h50
Fontes da Polícia Federal informaram nesta quarta-feira (15) que os irmãos Amarildo Costa Oliveira e Oseney da Costa Oliveira confessaram ter matado o indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, que desapareceram no início do mês na região do Vale do Javari, na Amazônia.
De acordo com uma fonte da PF, cuja identidade não pôde ser revelada, Amarildo Oliveira, apelidado de Pelado, e Oseney Oliveira, apelidado de Dos Santos, mataram Pereira e Phillips a tiros e depois queimaram e enterraram os corpos.
Até o momento não há definição sobre a motivação do crime. No entanto, a polícia investiga se há uma relação com a pesca ilegal no Vale do Javari. As autoridades também apuram se os assassinatos estão ligados a outras problemáticas da região como o garimpo, roubo de madeiro e tráfico de drogas.
A Polícia Federal já começou uma operação pela localização dos corpos e de outras provas para confirmar os relatos dos irmãos Oliveira. A fonte da corporação também informou que os peritos farão exames de DNA com base no material fornecido por parentes das vítimas.
Amarildo Oliveira, o Pelado, está detido desde 7 de junho. Segundo a polícia, ele foi visto por ribeirinhos, no dia do desaparecimento, em uma lancha logo atrás da embarcação de Pereira e Phillips. Os agentes encontraram vestígios de sangue no barco dele, que quando interrogado, negou ter qualquer relação com o caso. Já Oseney, o Dos Santos, foi preso temporariamente na última terça-feira (14).
No domingo (12), a PF divulgou imagens de objetos achados na região onde ocorrem as investigações, no interior do Amazonas. Os investigadores identificaram uma mochila, um notebook , camisas, bermudas, calça, chinelos e botas.
Pereira e Phillips estão desaparecidos desde 5 de junho. O brasileiro, que era servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), e o inglês partiram juntos da Comunidade São Rafael em uma viagem que duraria pelo menos duas horas até Atalaia do Norte. Contudo, eles não chegaram ao destino.
A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) anunciou o desaparecimento dos dois e iniciou operações de busca com as autoridades. Segundo a organização, o atraso do indigenista e do jornalista para chegarem ao local foi considerado como estranho, já que o brasileiro conhecia muito bem a região por ter sido coordenador da Funai de Atalaia do Norte por anos.
A Univaja também afirmou que Bruno Pereira era constantemente ameaçado por madeireiros, garimpeiros e pescadores.
Dom Phillips morava em Salvador (BA) e escrevia reportagens sobre o Brasil há mais de 15 anos. Ele era colaborador do jornal britânico “The Guardian”.
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