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Índia confisca US$ 725 milhões da chinesa Xiaomi por remessas ilegais

A Índia anunciou, neste sábado (30), que apreendeu 725 milhões de dólares (equivalentes a cerca de R$ 2,26 bilhões) das contas bancárias locais da

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Redação Publicado em 01/05/2022, às 00h00 - Atualizado às 12h16


A Índia anunciou, neste sábado (30), que apreendeu 725 milhões de dólares (equivalentes a cerca de R$ 2,26 bilhões) das contas bancárias locais da Xiaomi, alegando que a multinacional violou as leis cambiais do país ao transferir dinheiro para a China.

“Esta grande quantia em nome de royalties [compensações financeiras] foi enviada por instruções das entidades de matriz chinesas do grupo”, afirmou, em comunicado, a agência indiana de investigação de crimes financeiros.

A Xiaomi Índia, que controla mais de um quinto do mercado de smartphones do país, negou a acusação e afirmou que suas “operações cumprem as leis e regulamentações locais”.

“Acreditamos que nosso pagamento de royalties e declarações bancárias são legítimas e verídicas”, declarou a empresa.

“Estamos comprometidos a trabalhar de perto com as autoridades do governo para esclarecer qualquer mal-entendido”, acrescentou.

Histórico conturbado

As relações entre China e Índia passam por uma crise desde o confronto letal entre soldados dos dois países na fronteira do Himalaia, em 2020:

  • Em dezembro, autoridades fizeram uma operação de busca e apreensão na sede da Xiaomi na Índia em outra investigação: uma suposta sonegação do imposto de renda.
  • Como consequência, o Ministério do Interior indiano proibiu o uso de centenas de aplicativos de origem chinesa no país, incluindo o Tiktok, sob a alegação de que colocavam em risco a soberania nacional.

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G1

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