O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse, neste domingo (2), que se o presidente Jair Bolsonaro decidir trazer os brasileiros que estão na China de
Redação Publicado em 02/02/2020, às 00h00 - Atualizado às 20h48
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse, neste domingo (2), que se o presidente Jair Bolsonaro decidir trazer os brasileiros que estão na China de volta ao Brasil por causa do coronavírus, “terá total e irrestrito apoio” do Congresso Nacional.
“Do Parlamento, nós estamos 100% abertos para o que precisar do Congressso. Eu tenho certeza que a Câmara e o Senado vão trabalhar para agilizar, para se for preciso votar alguma lei em regime de urgência, para se o governo precisar editar uma medida provisória, terá o nosso apoio”, afirmou Alcolumbre.
O presidente do Senado defedeu que os brasileiros vindos da China poderiam ficar em uma base militar durante o período de quarentena.
Na sexta-feira passada (31), o presidente Bolsanaro se reuniu os ministros Henrique Mandetta (Saúde), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria Geral), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fernando Azevedo (Defesa) para discutir as dificuldades de repatriar os brasileiros que estão na China.
De acordo com o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, uma reunião do grupo interministerial criado por decreto para tratar de ações do governo brasileiro para enfrentar a doença está convocada para às 10h de segunda-feira (3), no Palácio do Planalto.
Autoridades sanitárias da China anunciaram, neste domingo, que outras 45 pessoas morreram na província de Hubei, o centro da epidemia de coronavírus. Até o momento, o número total de mortes na China continental chega a 304.
No Brasil, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde no sábado (1), são 16 casos considerados suspeitos de coronavírus no país.
Os coronavírus são conhecidos desde meados dos anos 1960 e já estiveram associados a outros episódios de alerta internacional nos últimos anos. Em 2002, uma variante gerou um surto de síndrome respiratória aguda grave (Sars) que também teve início na China e atingiu mais de 8 mil pessoas. Em 2012, um novo coronavírus causou uma síndrome respiratória no Oriente Médio que foi chamada de Mers.
A atual transmissão foi identificada em 7 de janeiro. O escritório da Organização Mundial de Saúde (OMS) na China buscava respostas para casos de uma pneumonia de etiologia até então desconhecida que afetava moradores na cidade de Wuhan. No dia 11 de janeiro foi apontado um mercado de frutos do mar como o local de origem da transmissão. O espaço foi fechado pelo governo chinês.
EBC
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