Economia
Governo federal pagou em novembro R$ 832,25 milhões em dívidas de estados

Dados foram divulgados nesta terça (7) pelo Tesouro Nacional. União é garantidora em operações de crédito dos estados; em outubro, valor somou R$ 662 milhões.
A Secretaria do Tesouro Nacional informou nesta terça-feira (7) que a União pagou em novembro deste ano R$ 832,25 milhões em dívidas atrasadas dos estados. O dado consta do Relatório de Garantias Honradas pela União em operações de crédito.
Os valores foram pagos porque a União é garantidora dos estados e municípios em operações de crédito junto a instituições financeiras (leia detalhes mais abaixo).
No acumulado do ano, as dívidas de estados e municípios quitadas pelo governo federal somam R$ 7,65 bilhões. Em outubro, o montante chegou a R$ 662 milhões.
Desde 2016, a União já fez o pagamento de R$ 40,60 bilhões de dívidas de estados e municípios.
Estados
Segundo o Tesouro, cinco estados concentraram os pagamentos feitos pelo governo federal em novembro:
- Rio de Janeiro: R$ 687,50 milhões
- Goiás: R$ 81,46 milhões
- Minas Gerais: R$ 41,13 milhões
- Amapá: R$ 16,99 milhões
- Rio Grande do Norte: R$ 5,18 milhões
Já no acumulado do ano de 2021, os estados que tiveram os maiores valores de dívidas honradas pela União foram:
- Rio de Janeiro: R$ 3,58 bilhões – 46,74% do total;
- Minas Gerais: R$ 2,56 bilhões – 33,46% do total;
- Goiás: R$ 1,22 bilhão – 16,01% do total.
Garantidora
A União pode ser garantidora de operações de crédito de estados e municípios se os requisitos estabelecidos pelo Tesouro Nacional forem cumpridos.
Geralmente, os empréstimos feitos com a União como garantidora têm taxas de juros menores.
Quando o estado ou município não paga as parcelas, o governo federal, representado pelo Tesouro Nacional, é comunicado pelos credores. Diante dessa notificação, a União paga os valores devidos, que incidem juros, mora e outros custos operacionais.
Paralelamente, o Tesouro inicia o processo de recuperação de crédito, previsto contratualmente.
A recuperação costuma ser feita por meio de bloqueios nos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Porém, alguns estados têm conseguido na Justiça evitar o bloqueio de recursos.
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