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Endividamento das famílias bate recorde na cidade de São Paulo: 74% têm renda comprometida

As famílias da cidade de São Paulo nunca estiveram tão endividadas, segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São

Endividamento das famílias bate recorde na cidade de São Paulo: 74% têm renda comprometida
Endividamento das famílias bate recorde na cidade de São Paulo: 74% têm renda comprometida

Redação Publicado em 23/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 10h26


Levantamento da Fecomércio aponta média de quase 8 meses de ganhos comprometidos com dívidas, entre elas o cartão de crédito. São 3 milhões de famílias impactadas pelas contas, recorde histórico desde o início da pesquisa, em 2010.

As famílias da cidade de São Paulo nunca estiveram tão endividadas, segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), feito com dados de dezembro de 2021.

Segundo a pesquisa, ao menos 74,5% delas estão com a renda comprometida com contas futuras.

Há um total de quase 3 milhões de famílias impactadas pelas contas, um recorde histórico desde o início da pesquisa – iniciada em 2010.

Comparadas as diferentes situações, a média de tempo para quitar as dívidas é de 7,9 meses. Um dos principais fatores para o endividamento é o cartão de crédito.

Ao todo, 805 mil famílias já tem dívidas em atraso, para além de terem receitas previstas para o decorrer do ano direcionadas aos pagamentos parcelados.

Número de famílias endividadas bateu maior patamar desde 2010 — Foto: Fecomércio-MT/Divulgação

Número de famílias endividadas bateu maior patamar desde 2010 — Foto: Fecomércio-MT/Divulgação

A Fecomércio considera o desemprego, no patamar de quase 13 milhões de pessoas, a inflação, que fechou 2021 em 10,06% (segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA), e a perda de poder de compra (o real desvalorizou 6,5% no ano passado) como fatores determinantes para a dificuldade financeira.

Com esses percalços, a busca por crédito, como empréstimo ou uso do cheque especial, surge como forma de as famílias manterem o consumo, entre os quais de itens essenciais, conforme explica a entidade.

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G1

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