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Diretora fala em perseguição

A ex-diretora da Guarda Municipal de Rio Preto Cinira Martins prestou depoimento na tarde dessa segunda-feira (6) à Comissão Especial de Inquérito que

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Redação Publicado em 07/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h17


Cinira, que dirigiu a Guarda, em depoimento, ontem, falou que sente que a Corregedoria persegue; ela acusa corregedor de abuso ao instaurar procedimentos de investigação

A ex-diretora da Guarda Municipal de Rio Preto Cinira Martins prestou depoimento na tarde dessa segunda-feira (6) à Comissão Especial de Inquérito que investiga suposto abuso de autoridade por parte da Corregedoria da corporação. Cirina disse aos membros da comissão que é alvo de dois processos administrativos que considera abusivos.

A ex-diretora, que é guarda municipal, disse que o primeiro processo que responde é decorrente de uma denúncia feita por um colega à Ouvidoria de que, quando comandou a Guarda, não teria respondido um requerimento. E que o processo foi aberto pela Corregedoria “sem qualquer juízo de admissibilidade.” “O sentimento é de perseguição. O ouvidor pode fazer esse enquadramento? E o cor-regedor abre processo sem qualquer juízo de admissibilidade. Qual o controle da Administração? Como recebe uma denúncia sem sindicância, sem qualquer filtro?”, disse ela.

Já o segundo processo, relatou, é resultante de um episódio ocorrido durante audiência do primeiro processo, quando teria sido gravada se referindo ao guarda que a denunciou, e que, por isso, deveria ser o primeiro a prestar depoimento, o que, segundo ela, não ocorreu.

A CEI da Guarda é composta pelos vereadores Renato Pupo (PSD), Paulo Pauléra (PP), José Carlos Marinho (PSB) e Renan Marino (PRP). Após ouvir os denunciantes, a CEI deverá ouvir a versão do corregedor José Carlos Floriano sobre as acusações.

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