A Black Friday de 2018 cresceu em relação ao ano passado, sobretudo no e-commerce, mas as queixas dos consumidores seguiram elevadas. Os números ainda
Redação Publicado em 24/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 07h14
A Black Friday de 2018 cresceu em relação ao ano passado, sobretudo no e-commerce, mas as queixas dos consumidores seguiram elevadas. Os números ainda preliminares mostram um crescimento de até dois dígitos nas vendas.
O levantamento realizado pela Ebit/Nielsen apurou que as vendas no e-commerce alcançaram R$ 2,1 bilhões por volta das 17h, igualando o faturamento total de 2017. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o avanço era de 26%. O tíquete médio de compras também cresceu, para R$ 641, alta de 10%.
No mapeamento realizado pelo Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA), até as 17h, as vendas nas lojas físicas e e-commerce, aumentaram 9,4% na comparação com 2017 – somente as vendas online tiveram alta de 14%.
Apesar de os números indicarem um crescimento robusto, as queixaram dos consumidores seguiram altas. O balanço do Procon-SP mostrou que foram recebidas 258 reclamações sobre a Black Friday até as 18h. Destas, 87 se referem a maquiagem de desconto. Outras 52 queixas foram sobre mudança de preço ao finalizar a compra.
Os consumidores também reclamaram de produto indisponível, pedido cancelado pela empresa após finalização da compra e site intermitente ou congestionado.
Já o Reclame Aqui recebeu 5,6 mil reclamações ao longo do período de ofertas. Propaganda enganosa e maquiagem de preço permaneceram lideraram entre os principais motivos de queixas (14,2%). Na sequência do pódio, neste fechamento final, ficaram empatadas divergência de valores e problemas na finalização da compra, com 7,6%.
Em seguida, atraso na entrega aparece com 3,9% das queixas. “Isto porque, com a antecipação de ofertas oferecidas pelas marcas, o brasileiro começou a fazer as compras de Black Friday já no início de novembro”, diz a entidade. A última colocação ficou com estorno do valor pago (3%).
Os produtos mais reclamados foram smartphones e celulares fecharam o evento com 11,6%. A seguir, ficaram TV (5,3%), passagem aérea (4,7%), tênis (3,6%) e cartão de crédito (2,9%).
Em algumas cidades do país, os consumidores do país chegaram cedo nas lojas para aproveitar os descontos. Em Salvador, uma loja de departamentos em um dos maiores shoppings de Salvador, abriu às 6h. Em apenas 30 minutos, boa parte das prateleiras já estava vazia.
Em Porto Alegre, os consumidores passaram a madrugada na fila para garantir a compra de produtos em promoção.
Em São Paulo, na tentativa de aproveitar o apelo comercial da data, grandes redes varejistas anteciparam o início do período de promoções para quinta-feira.
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