Flávio Dino, atual Ministro da Justiça, fez comentários sobre as investigações do assassinato da vereadora Marielle e seu motorista
Milleny Ferreira Publicado em 24/01/2024, às 14h04
Durante uma coletiva que aconteceu nesta terça-feira (23), foi afirmado pelo atual ministro da Justiça, Flávio Dino, que ainda não há nenhuma prazo para a conclusão das investigações sobre o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes.
“Legalmente, não existe prazo para acabar a investigação porque é uma investigação complexa. Há estimativas de que a investigação está próxima do final, tangibilizar dias ou meses não é possível neste momento”, afirmou Dino.
Também foi comentado pelo ministro que desde que a Polícia Federal (PF) entrou no caso, as investigações estão prosseguindo de uma forma mais rápida, por esse motivo o mesmo acha que a conclusão deste caso pode estar próxima.
“A Polícia Federal é uma das melhores do mundo, a entrada dela no caso há um ano, por determinação minha, fez com que houvesse uma colaboração mais estreita com o MPRJ”, disse o ministro.
A entrevista foi realizada em conjunto após uma reunião entre Dino e o futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
De acordo com as informações do portal da CNN Brasil, Flávio Dino relata que durante a reunião pré - coletiva, foram apresentados pelos secretários, temas para o novo líder da pasta, e entre os assuntos tratados foi destacado a atuação da própria PF na Amazônia, com a crise no fornecimento de energia elétrica no país, o tema das plataformas digitais e apreensão de drogas nas rodovias.
Dino ainda comenta sobre uma proposta que ele apresentou para melhorar a questão da segurança pública no país, que consistia na criação de um Conselho Nacional das Polícias e uma Corregedoria Nacional das Polícias, e a decisão caberá ao Presidente da República decidir se a medida será aprovada e levada a diante.
“A etapa seguinte, eu disse isso a Lewandowski, é o aprimoramento do sistema único de segurança pública e não desse debate falso que o Brasil não tem uma política nacional,” complementou Dino.