Coluna - De Olho No Poder

Até quando a imprensa brasileira vai dar palco para o ex-presidente da República, o pior de toda a nossa história?

A questão importante foi levantada por Tales Faria

O “gelo” é o melhor a oferecer a esses déspotas - Foto: Marcos Corrêa/PR via Fotos Públicas

Jair Viana Publicado em 07/02/2024, às 10h12

GELO I - Tales Faria levantou uma questão importante: até quando a imprensa brasileira vai dar palco para o ex-presidente da República, diga-se, o pior de toda a nossa história, Jair Bolsonaro (PL)? Passou dos limites.

GELLO II – Não podemos mais abrir câmeras e microfones, dar espaço no imprenso e digital para ecoar as sandices ditas diariamente por um cidadão que nada tem a oferecer, senão a beligerância, o insulto barato e ataques desconexos e desonestos que faz aos seus inimigos, pois ele não tem adversários. Quem pensa diferente passa a ser seu inimigo. O “gelo” é o melhor a oferecer a esses déspotas.

CENSURA? – Quando Tales Farias aborda a questão, não o faz com o propósito de impor censura a Bolsonaro. A ideia é que só se repercuta aquilo que ele falar de proveitoso para a vida política do país. Deve-se dar a ele o mesmo espaço que se dedica aos demais ex-presidentes. Quanto tempo faz que não lemos, vimos ou ouvimos uma fala de Sarney, de Collor, FHC, Temer e Dilma? Esses, sem dúvida teriam algo importante a dizer.

ALOYSIO – O ex-deputado estadual, ex-deputado federal, ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência, ex-ministro da Justiça, ex-chanceler e ex-vice governador, Aloysio Nunes Ferreira Filho, marido da jornalista Gisele Sayeg, está a caminho do governo Lula 3.

LIÉBANA – o jornalista Leonardo Liébana, de Votuporanga é o outro nome da região a ocupar assento no governo Lula 3. Liébana incrementou a comunicação do governo de Júnior Marão, em sua terra natal e seguiu para a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) onde também emplacou um trabalho profissional.

Agora segue rumo ao DF. Vai ser o chefe da comunicação social no Ministério das Comunicações. Para crescer na profissão, não basta ser bom; a carreira exige excelência. O votuporanguense Leonardo Liébana, como se vê, está provando isso.

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