O deputado federal e pré-candidato a Prefeitura de São Paulo pelo PCdoB, Orlando Silva, disse que é preciso repensar a forma das abordagens policiais para
Redação Publicado em 18/06/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h28
O deputado federal e pré-candidato a Prefeitura de São Paulo pelo PCdoB, Orlando Silva, disse que é preciso repensar a forma das abordagens policiais para preservar a vida dos jovens negros da periferia. A declaração foi feita na manhã desta quinta-feira (18), durante uma entrevista ao vivo que o iG tem feito com os possíveis candidatos ao cargo da gestão municipal. O próximo entrevistado será o empresário Andrea Matarazzo (PSB), nesta sexta-feira (19), às 11h .
“Nasci no bairro de Lobato, região suburbana de Salvador. Vi amigos sendo mortos pela polícia e sonhos serem destruídos. Eu tive sorte de ter acesso a família e a escola. Por isso acredito que é necessário que o estado assuma o seu papel na preservação dessas vidas. A letalidade da polícia em São Paulo cresceu durante a pandemia, veja que loucura”.
Silva foi eleito deputado em 2014 por São Paulo e está em seu segundo mandato legislativo na Câmara. Ele também foi ministro do Esporte do ex-presidente Lula entre 2006 e 2011. Quando questionado sobre a rejeição que pode ter dos eleitores por ter trabalhado ao lado do PT, o parlamentar explica que erros e acertos foram cometidos, mas que tem orgulho da gestão petista.
O Ministério do Esporte, na altura da gestão de Orlando Silva, foi alvo de investigação de desvios de verbas. Após dez anos do processo, o parlamentar assegura que nunca foi convocado para depor. “Não deu em nada porque eram denúncias falsas e vazias que tentaram me atingir. Houve absoluta falta de provas. Não tinha um dado objetivo que me incriminasse. A intenção era apenas gerar um escândalo”.
Orlando Silva dissea ainda que é preciso manter o calendário eleitoral para garantir a manutenção da democracia. O pré-candidato a Prefeitura de São Paulo explica que diante do contexto da pandemia, é necessário contar com profissionais especialista em saúde para que uma estratégia seja elaborada para garantir segurança do eleitor.
Essa é a primeira vez que o PCdoB tem um candidato para entrar na corrida pela Prefeitura de São Paulo. “Time que não joga, não forma torcida”, justifica Orlando.
Silva diz que o início da pandemia foi bem gerenciada na capital paulista, mas que os anúncios estaduais e municipais sobre o final da quarentena fragilizaram na prática o que de forma simbólica apontava para a flexibilização do distanciamento social.
“A volta do futebol sinaliza um ‘certo retorno a normalidade ‘. Toda vez que o governador ou prefeito diz que tem plano para tal dia, sinaliza para a sociedade de forma simbólica o fim do isolamento. Isso se reflete na prática, com mais pessoas relaxando o isolamento. O que detona a redução da quarentena e, consequentemente, aumenta a propagação do vírus. Isso é um erro”.
iG
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