A farmacêutica chinesa Sinovac disse nesta terça-feira (7), durante simpósio realizado pelo Instituto Butantan, que está desenvolvendo uma versão da vacina
Redação Publicado em 07/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h30
A farmacêutica chinesa Sinovac disse nesta terça-feira (7), durante simpósio realizado pelo Instituto Butantan, que está desenvolvendo uma versão da vacina CoronaVac adaptada à variante ômicron.
A expectativa é a de que a atualização do imunizante fique pronta em três meses, ou seja, até fevereiro de 2022.
O anúncio foi feito pelo presidente da farmacêutica, Weidong Yin, durante o Simpósio CoronaVac. O evento começou nesta terça (7) e irá até quinta (9).
A proposta é promover a discussão científica sobre a eficácia e segurança da vacina no Brasil e em outros países, além de debater os resultados do estudo de efetividade Projeto S, realizado na cidade de Serrana, interior de São Paulo.
O encontro reúne pesquisadores brasileiros de diversas áreas e especialistas dos Estados Unidos, Turquia, Chile, China e Espanha.
O Instituto Butantan começou na última quinta (1°) um estudo para analisar a efetividade da vacina CoronaVac contra a nova variante da Covid, a ômicron.
Os testes iniciaram após pedido da Anvisa, que solicitou a todos os laboratórios que produzem os imunizantes aplicados no país façam estudo pra verificação de eficácia contra a ômicron.
O Instituto Adolfo Lutz enviou ao Butantan as amostras dos três casos confirmados da doença para viabilizar as análises.
A CoronaVac é produzida a partir do vírus inativado, ou seja, pelo vírus morto ou por partes dele. Esses vírus não conseguem provocar a doença, mas são suficientes para gerar uma resposta imune e criar no organismo uma memória de como nos defender contra uma ameaça.
Em entrevista à CBN na semana passada, Sandra Coccuzzo, diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Instituto Butantan, disse que a tecnologia do imunizante produz anticorpos diferentes no sistema imunológico em relação às outras vacinas, o que pode tornar um desempenho diferenciado contra a nova cepa.
Ainda de acordo com a diretora, os resultados devem ser liberados até o final de dezembro.
Que vacina é essa? Coronavac
A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à OMS em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul. De acordo com OMS, a variante apresenta um “grande número de mutações”, algumas preocupantes. O primeiro caso confirmado da ômicron foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021 no país.
No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou, no último sábado, seis casos de contaminação pela variante. Todos já tinham sido vacinados e apresentam sintomas leves.
Na terça (30), autoridades sanitárias holandesas afirmaram que a variante já estava presente no país em 19 de novembro – uma semana antes do que se acreditava e antes de a OMS classificá-la como variante de preocupação.
A primeira imagem da variante ômicron do coronavírus revelou mais do que o dobro de mutações que a da variante delta.
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