Diário de São Paulo
Siga-nos

Ricardo Sayeg: Nunca nos renderemos

NUNCA NOS RENDEREMOS Em Josué, antes de realizar o impossível, este Líder, com fé inabalável, se dirigiu ao povo, mobilizou sua nação, superou as forças da

Ricardo Sayeg: Nunca nos renderemos
Ricardo Sayeg: Nunca nos renderemos

Redação Publicado em 12/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h24


NUNCA NOS RENDEREMOS


Em Josué, antes de realizar o impossível, este Líder, com fé inabalável, se dirigiu ao povo, mobilizou sua nação, superou as forças da natureza ao atravessar o Rio Jordão e foi travar duríssimas batalhas para a conquista da terra prometida.
Hoje, a humanidade também se encontra em um impasse diante das forças da natureza, o terrível e cruel inimigo COVID-19, que está a tirar a vida de multidões de brasileiros (até hoje, dia 10/05/20, 11.123 vidas) e a devastar a estrutura econômica da nação. E, prossegue matando e devastando.
O Congresso Nacional decretou luto oficial, cujo significado é o sentimento nacional e institucional de respeito e pesar profundo pela perda destes brasileiros.
Morte, falência e desemprego são espadas sobre as nossas cabeças e de nossas famílias.
O desafio está aí e não temos como nos esquivar dele.
Não temos escolha, porém não devemos nos submeter. Para se defender deste mal, temos que reagir. Não podemos ficar petrificados à mercê deste vírus assassino e devastador.
Dizem que ele é um mensageiro, uma resposta da natureza à opressão que a humanidade vem submetendo ao planeta e à nós próprios. Todavia, lhes digo, ele é o inimigo e como tal deve ser derrotado. Não tenhamos simpatia ou compreensão sobre este nosso inimigo. Vamos à guerra e submetê-lo. A história do planeta monta 4 bilhões de anos e o homem, nestes últimos 7 milhões, se firmou como o dominador da terra e a expressão absoluta da teoria da evolução.
Somos hoje, exatamente, o clímax da evolução, uma vez que, entre tantos que ficaram para trás, estamos aqui e somos os senhores do planeta.
Temos que enxergar quem nós somos e assumir nosso espírito de luta e superação para vencer este inimigo. A vitória há de ser nossa e não dele. Cada casa, cada empresa, há de ser uma trincheira. Estamos em guerra e temos que nos portar como tal, compreender que nos será exigido um esforço maior, foco, sacrifício e combatividade. Ter fé, disciplina e serenidade. Temos que nos preparar e organizar individualmente em pleno combate, contudo, lutar juntos sob as lideranças democraticamente estabelecidas. Colaborar com a estratégia de nossos governantes e remar em prol da coletividade.
Contra o COVID-19, a Alemanha dá exemplo ao mundo, eis que se defendeu melhor do que qualquer outra nação. O povo alemão atendeu o chamado de sua Chanceler Angela Merkel que disse: “a situação é séria. E vocês precisam levá-la a sério. Desde a reunificação da Alemanha… Não, não. Desde a Segunda Guerra Mundial, não há em nosso país um desafio que dependerá tanto de nossa ação solidária conjunta.”
Porém, também é fato, lembrando-se da Segunda Guerra, que mais poderosos do que os recursos, a tecnologia e a eficiência alemã, são a luta justa, o espírito e a fé na vitória.
A Alemanha nazista, naqueles dias, era o inimigo assassino e devastador da vez; quando surge a voz de Winston Churchill que ecoa pelo Mundo livre para pontificar que nunca nos renderemos, ao proclamar que: “muito embora grandes extensões da Europa e antigos e famosos Estados tenham caído ou possam cair nos punhos da Gestapo e de todo o odioso aparato do domínio nazista, nós não devemos enfraquecer ou fracassar. Iremos até ao fim. Lutaremos na França. Lutaremos nos mares e oceanos. Lutaremos com confiança crescente e força crescente no ar. Defenderemos nossa ilha, qualquer que seja o custo. Lutaremos nas praias, lutaremos nos terrenos de desembarque, lutaremos nos campos e nas ruas, lutaremos nas colinas; nunca nos renderemos, …”
Este é o espírito que venceu ao superar os recursos, a tecnologia e a eficiência alemã. Não somos a Alemanha, mas temos o espírito e também vamos vencer.
Neste Dia das Mães, em que o Brasil está em luto oficial, em respeito à dor delas, não podemos nos render e VENCEREMOS. Minha Mãe chama Vitória!

Compartilhe  

Tags

últimas notícias