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Prefeitura de SP desativa maior parte de leitos do Hospital de Campanha do Anhembi neste sábado

A Prefeitura de São Paulo vai desativar neste sábado (1°) a maior parte do hospital de campanha do Anhembi, na Zona Norte da cidade. A medida havia sido

Prefeitura de SP desativa maior parte de leitos do Hospital de Campanha do Anhembi neste sábado
Prefeitura de SP desativa maior parte de leitos do Hospital de Campanha do Anhembi neste sábado

Redação Publicado em 01/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h33


Gestão municipal afirma que decisão foi tomada devido a estabilização da doença na cidade e a economia será de R$ 19 milhões mensais. Desativação ocorrerá em ala gerenciada pela organização social Iabas. No setor, 310 leitos permanecerão ativos

A Prefeitura de São Paulo vai desativar neste sábado (1°) a maior parte do hospital de campanha do Anhembi, na Zona Norte da cidade. A medida havia sido anunciada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) no dia 16 de julho.

O hospital foi criado temporariamente para atender pacientes com Covid-19. A área que será desativada tem, ao todo, 871 leitos. Desses, apenas 310 vão permanecer operando.

Segundo a prefeitura, a decisão foi tomada devido a estabilização da doença na cidade e a economia será de R$ 19 milhões mensais.

Serão mantidos 294 leitos de enfermaria e 16 de estabilização. Ainda conforme a gestão municipal, o hospital da Brasilândia vai receber parte dos equipamentos do Hospital de Campanha do Anhembi.

O Hospital de Campanha do Anhembi começou a funcionar no dia 11 de abril. Tinha capacidade para até 1.800 leitos, mas não chegou nem na metade desse valor. O pico de ocupações foi no dia 15 de maio, quando teve 601 pacientes.

Nesta sexta-feira (31), segundo a gestão municipal, 127 pessoas estavam internadas no local.

A ala que será encerrada é a maior do hospital provisório. Ela foi montada e está sob administração do Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas). O contrato encerra nesta sexta-feira (31) julho e não foi renovado.

A outra ala, montada e administrada pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), e responsável pelos outros, continuará aberta. A SPDM recebeu no dia 15 de julho um comunicado da Prefeitura prorrogando o contrato até 31 de agosto.

A parte gerida pela SPDM tem atualmente implantados 294 leitos de enfermaria e 16 de estabilização.

Antes da pandemia de coronavírus, a capital paulista tinha 507 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais municipais. O número de leitos novos criados com a pandemia foi de 1.340 . Também foram criadas 1.546 vagas em enfermarias.

A ampliação de leitos ocorreu com a criação dos hospitais de Campanha do Anhembi e Pacaembu, além dos hospitais Parelheiros, Brasilândia, Bela Vista, Cruz Vermelha, Capela do Socorro e Guarapiranga.

G1

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