A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram, nesta quarta-feira (16), uma operação que mira o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. Os agentes
Redação Publicado em 16/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h41
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram, nesta quarta-feira (16), uma operação que mira o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. Os agentes cumprem mandados de busca e apreensão referentes a supostas irregularidades nas obras da Transoceânica Charitas-Engenho do Mato, que ficou R$ 34 milhões mais cara do que o previsto, e contratos de publicidade firmados pelo governo municipal.
Os agentes estiveram em vários endereços, como a casa de Neves, no bairro Santa Rosa. A sede da prefeitura , no Centro, também foi alvo de buscas. Os agentes estiveram em vários endereços, como a casa de Neves, no bairro Santa Rosa, e na sede da prefeitura, no Centro. Ao todo, foram expedidos 11 mandados de busca de apreensão pelo Tribunal Regional Federal (TRF) – oito deles oito no Rio e três em São Paulo. Os mandados foram autorizados pelo desembargador federal Marcello Granado a pedido do procurador regional da República, Carlos Aguiar.
Duas viaturas da Polícia Federal chegaram ao prédio onde mora o prefeito pouco antes das 5h50. Dentro do apartamento de cobertura, os agentes procuraram por documentos. Às 7h10, os policiais federais deixaram o local levando bolsas com dezenas de papéis. O prefeito, a mulher e os filhos estavam dormindo quando a PF chegou.
Além de Niterói, os mandados estão sendo cumpridos na Região Oceânica de Niterói, Botafogo, Barra da Tijuca, Centro do Rio, Gávea e Leblon. Além de Itaim Bibi e Pacaembu, em São Paulo. Mais de 50 agentes federais participam da ação, que foi batizada de Transocêanica.
Na Gávea, o alvo seria o cineasta Ren Sampaio, que é dono de uma produtora de filmes e teria um contrato com a Prefeitura de Niterói , informou o “Bom Dia Rio”. Mais de 50 policiais federais participam da ação.
Prisão em 2018
Em dezembro de 2018, Rodrigo Neves foi preso por uma força-tarefa do Ministério Público estadual e da Polícia Civil, num desdobramento da operação Lava-Jato. A detenção ocorreu por ele ser suspeito do desvio de mais de R$ 10 milhões da verba de transporte de Niterói, entre 2014 e 2018. Ele ficou três meses na cadeia.
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iG
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