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Vítima de acidente de trânsito próximo do UPA morre em Catanduva

O acidente foi registrado na noite de segunda-feira (24), quando o veículo VW/UP, branco, com placas de Pindorama, capotou e deixou os dois ocupantes feridos.

Vítima de acidente de trânsito próximo do UPA morre em Catanduva
Vítima de acidente de trânsito próximo do UPA morre em Catanduva

Redação Publicado em 26/10/2016, às 00h00 - Atualizado às 22h03


A mulher Roseli de Fátima Soares, de 48 anos, vítima de acidente de trânsito, não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Padre Albino, na madrugada de quarta-feira (26), em Catanduva.

O acidente foi registrado na noite de segunda-feira (24), quando o veículo VW/UP, branco, com placas de Pindorama, capotou e deixou os dois ocupantes feridos.

Segundo o boletim de ocorrência, na ocasião por volta das 22h30, foi apurado pela Polícia Militar Rodoviária, que o motorista do veículo seguia pela rodovia vicinal Alfredo Jorge Abdo, quando no km 9 + 500 metros, na rotatória da avenida Kyonari Uemura, perdeu o controle da direção e capotou nas proximidades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Com o forte impacto, as vítimas M.A.S., de 42 anos e Roseli sofreram ferimentos graves e foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), sendo encaminhadas para o pronto socorro do hospital.

O caso foi registrado como lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, mas com a morte da vítima Roseli passa a ser homicídio culposo na direção de veículo automotor.
[23:01, 26/10/2016] Kleber Tim Rp: DIG esclarece homicídio e faz reconstituição em Catanduva

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) realizou na tarde de terça-feira (25), a reconstituição do assassinato da vítima Paulo Henrique de Moraes Affonso, de 41 anos, ocorrido no dia 17 de setembro, na rua Ipatinga, no bairro Cidade Jardim.

O acusado R.V.A., de 45 anos, acompanhado de sua advogada, mostrou com detalhes como ocorreu o crime.

Segundo o delegado titular da DIG, Hélvio Roberto Bolzani, o laudo da reconstituição, inclusive da posição e distância do tiro será analisado e confrontado com o laudo necroscópico da vítima Paulo Henrique, que foi alvejada com um tiro no coração.

No dia do crime, por volta das 20h38, policiais militares compareceram na rua Ipatinga, onde foi apurado que a vítima de disparo de arma de fogo já havia sido socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada para o pronto socorro do Hospital Padre Albino.

Durante a elaboração da ocorrência foi constatado que uma testemunha saiu de sua casa para fumar, quando ouviu um barulho parecido com uma bomba. Instantes depois, a vítima se aproximou da residência da testemunha, pediu socorro e caiu na calçada.

Com a chegada da equipe de emergência, o homem foi imediatamente socorrido, mas não suportou ao ferimento e morreu no hospital.

O acusado mostrou com detalhes os fatos ocorridos
na noite do crime

“Os policiais da DIG começaram as investigações e conversando com vizinhos e parentes, chegou à informação de que o autor do disparo teria sido visto em um carro Ford/Belina, vermelho, conversando com a vítima Paulo”, diz o delegado.

Um fato que chamou a atenção dos policiais foi que naquele mesmo local, no dia 25 de junho, a ex mulher do acusado, Sirlene Nascimento da Silva, de 32 anos, foi assassinada em uma casa em construção.

“Passamos a ligar os crimes porque poderia se tratar de um caso de vingança. A vítima Paulo era o principal suspeito da morte da esposa de R.V.A.”, comenta Bolzani.

Posteriormente, após alguns dias da morte de Paulo Henrique, o suspeito R.V.A. não foi encontrado em nenhum local, mas havia uma intimação para que ele prestasse esclarecimentos.

“Dois dias após a morte de Paulo, a Polícia Militar localizou o carro do criminoso abandonado em um terreno baldio na rua Porto Alegre. Com a chegada dos policiais da DIG e da Polícia Técnica no local, os peritos localizaram embaixo do banco do motorista um projetil deflagrado e outro intacto, calibres 32. Assim, nos deslocamos até o Instituto Médico Legal e em contato com o médico legista foi verificado pelo exame necroscópico que o projetil encontrado no corpo da vítima também era calibre 32. Na casa de R.V.A. também foram encontradas duas cartelas contendo projeteis calibres 32”, explica o delegado.

Com as provas em mãos, a autoridade pediu a prisão temporária de R.V.A., que novamente não foi localizado, mas após alguns dias a advogada do acusado compareceu na DIG e afirmou que o seu cliente iria se apresentar no dia 6 de outubro.

“Depois da prisão, o suspeito confessou ter atirado em Paulo, mas que teria agido em legitima defesa. A sua versão conta que ele estaria no interior do carro na frente de sua casa, quando foi surpreendido pela vítima, na posse de uma faca. Após uma discussão, Paulo teria encostado a faca em seu pescoço e para se defender, ele pegou uma garrucha calibre 32 que estava entre os bancos dianteiros do carro e atirou no coração da vítima”, esclarece Bolzani.

Morte da Mulher

No dia 25 de junho, por volta das 12h30, policiais militares foram informados que em uma casa em construção localizada no bairro Cidade Jardim, havia o corpo de uma mulher, identificado como Sirlene Nascimento da Silva. Com a chegada da polícia, uma testemunha informou que entrou no imóvel para urinar, quando encontrou o corpo caído no chão da edícula.

O ex companheiro da vítima, R.V.A., que também chegou no local, afirmou que conviveu com a mulher por 14 anos e que a vítima era usuária de crack e vivia na rua fazendo programas sexuais, para manter o seu vício das drogas. A Polícia Técnica esteve no local e apurou que o corpo da mulher apresentava um ferimento na região do maxilar e na cabeça.

“Vamos aguardar os resultados dos laudos para pedir a prisão preventiva do acusado R.V.A. Nossa equipe continuará com as investigações”, finaliza o delegado.

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