As vendas de veículos novos cresceram pelo segundo ano seguido em 2018, de acordo com números divulgados nesta quinta-feira (3) pela federação dos
Redação Publicado em 03/01/2019, às 00h00 - Atualizado às 10h22
As vendas de veículos novos cresceram pelo segundo ano seguido em 2018, de acordo com números divulgados nesta quinta-feira (3) pela federação dos concessionários, a Fenabrave. Foram 14,6% a mais em relação a 2017, seguindo as previsões otimistas da associação.
Foram 2.566.235 emplacamentos de automóveis, comerciais leves (inclui picapes e furgões), ônibus e caminhões – contra 2.239.359 no ano anterior, quando o mercado registrou os primeiros números positivos após 4 anos consecutivos de quedas.
Se forem considerados motos, implementos rodoviários e “outros”, a variação positiva é de 13,58%, ainda assim bastante significativo frente ao 1,33% de 2016 para 2017.
Para Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, os resultados superaram as expectativas iniciais. “Mesmo com acontecimentos negativos, como a greve dos caminhoneiros, em maio, e a indefinição política – no período pré-eleitoral, o mercado continuou em ritmo de alta”, apontou.
Assim como em 2017, porém, os resultados ainda ficaram abaixo dos obtidos há dez anos, quando 2.819.909 veículos foram vendidos.
O Chevrolet Onix ficou na liderança pelo quarto ano consecutivo com recorde de emplacamento: 210.458 unidades.
O segundo lugar foi disputado entre Hyundai HB20 e Ford Ka, mas o HB20 levou a vice-liderança pela terceira vez seguida com 105.506 unidades. Logo atrás, o Ka fechou o ano como o terceiro carro mais vendido com 103.286.
A Chevrolet também foi a marca com maior participação de mercado em 2018, com 17,58%. A Volkswagen (14,90%) ultrapassou a Fiat (13,18%).
Os caminhões se destacaram em 2018 e tiveram o maior crescimento em relação a 2017 entre os segmentos considerados, de 46,79%, seguidos dos ônibus, com vendas 26,83% maiores.
Sobre os bons números dos caminhões, Sérgio Zonta, vice-presidente da Fenabrave, aponta para a expectativa do crescimento do PIB, a queda de inadimplência e a criação de frotas próprias com a greve dos caminhoneiros no início de 2018 como principais fatores.
Por outro lado, os automóveis tiveram o menor índice, de 13,23% – ainda assim mais significativos do que os 9,9% registrados de 2016 para 2017. Os comerciais leves subiram 16,73%.
Nenhum outro segmento, mesmo considerando motos, implementos rodoviários e “outros”, registrou queda.
A Fenabrave ainda prefere manter suas expectativas moderadas para 2019, mas aponta para um possível crescimento em torno de 10,1% em relação a 2018. A entidade acredita que os segmentos de automóveis e comerciais leves subirão 11%, contra 15,4% para caminhões e 17,9% para ônibus.
“Tudo dependerá dos rumos a serem dados pelo novo Governo de Jair Bolsonaro, como a aprovação das reformas necessárias”, declarou Alarico.
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