Um dia após a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) para o cargo de presidente da República, alunos da Universidade de São Paulo (USP) fizeram protestos na Cidade
Redação Publicado em 30/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h13
Um dia após a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) para o cargo de presidente da República, alunos da Universidade de São Paulo (USP) fizeram protestos na Cidade Universitária, no Butantã, Zona Oeste da capital nesta segunda-feira (29), contra e a favor da eleição do capitão reformado.
Informados sobre os dois atos no campus, a Polícia Militar enviou cerca de 40 policiais para acompanhar os atos.
No prédio da História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFLCH) e no da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), cerca de mil estudantes se reuniram e colocaram faixas com frases como “Não vão nos calar, USP pela democracia” e “resistência”.
Os manifestantes chegaram a caminhar pelas vias da Cidade Universitária e um grupo de antifascistas marcou presença. Os manifestantes se reuniram em resposta ao ato pró-Bolsonaro previsto para essa segunda.
Na Escola Politécnica, onde são ministrados os cursos de engenharia, um grupo de manifestantes pró-Bolsonaro, composto por 20 pessoas, entre elas o deputado estadual eleito pelo PSL, Douglas Garcia, pedia a privatização da USP.
Questionado pelo G1 se ele concordava com isso, Garcia disse que trata-se de uma “boa proposta”, mas que é “preciso estudar sobre isso”.
O grupo foi acompanhado por 40 policiais militares, divididos entre viaturas, base móvel comunitária e motocicletas. Os manifestantes caminharam no entorno do prédio da Poli e quando retornaram para a entrada, estudantes de engenharia que não participaram do ato, disseram que apenas dois dos 20 manifestantes estudavam nos cursos de engenharia.
Um deles, ao fim do ato, precisou de ajuda dos policiais militares para sair da Cidade Universitária, provocando risos dos alunos da Poli, que gritaram: “É aluno e não sabe sair da USP?”
O ato pretendia passar diante do prédio da História, da FFLCH, mas os policiais militares desaconselharam a ideia em virtude do tamanho do protesto organizado pelos manifestantes contrários a Bolsonaro.
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