O homem suspeito de mandar assassinar os chefes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano
Redação Publicado em 26/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h34
O homem suspeito de mandar assassinar os chefes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o ‘Paca’, prestou depoimento à polícia no início da noite da última quinta-feira (25), em Guarujá, no litoral de São Paulo. Apesar de um mandado de prisão preventiva expedido contra ele, André Luiz da Costa Lopes, conhecido como ‘Andrezinho Baixada’, foi beneficiado pela Lei Eleitoral e não ficou preso.
Gegê do Mangue foi encontrado morto no dia 18 de fevereiro deste ano, em Aquiraz, na região Metropolitana de Fortaleza. A suspeita é que ele tenha sido executado por uma facção rival ou mesmo retaliação da própria organização. Um outro membro da facção, identificado como Fabiano Alves de Souza, conhecido como Paca, também foi encontrado morto no local. Os dois corpos foram achados em uma área de reserva indígena com tiros no rosto e facadas no olho.
A Polícia Civil confirmou ao G1 na manhã desta sexta-feira (26), que André Luiz da Costa Lopes se apresentou no 2º DP de Guarujá. Acompanhado do advogado, ele foi ouvido sobre um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça do Ceará por envolvimento na morte dos chefes da facção criminosa. No entanto, em razão do período eleitoral que veda prisões, exceto em flagrante, o suspeito foi ouvido em depoimento e liberado.
A Polícia não deu detalhes sobre o depoimento de ‘Andrezinho da Baixada’ e informou apenas que ele compareceu para confirmar seu endereço e que está ciente do mandado expedido contra ele.
Bens bloqueados
Segundo a Justiça, André Luiz da Costa Lopes possui uma chácara avaliada em cerca de R$ 1 milhão no município de Bertioga, também no litoral paulista. O imóvel assim como outros bens relacionados à facção foram bloqueados.
A residência foi comprado há três anos e passou por uma grande reforma, que incluiu uma piscina nova. A polícia diz que havia festas na chácara, mas que depois do início do ano, quando ocorreram as mortes no Ceará, o dono nunca mais apareceu.
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