A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou na última quarta-feira (5) a abertura do processo de impeachment contra o prefeito Nelson Marchezan ( PSDB ). A
Redação Publicado em 06/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h17
A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou na última quarta-feira (5) a abertura do processo de impeachment contra o prefeito Nelson Marchezan ( PSDB ). A decisão foi tomada pelos vereadores que decidiram investigar o prefeito em um votação que terminou com 31 votos a favor e 4 contra.
Uma comissão formada por três vereadores foi formada para avaliar o pedido de impeachment, o grupo será responsável por decidir se o processo prossegue ou é arquivado. Um sortei definiu os três nomes que vão julgar o caso, são eles Hamilton Sossmeier (PTB), Alvoni Medina Nunes (Republicanos) e Ramiro Rosário (PSDB). O vereador do PSDB, que é ex-secretário da Prefeitura, foi o único dos três escolhidos a votar contra admissibilidade do impedimento.
Para que o prefeito seja afastado do cargo são necessários dois terços dos vereadores, o equivalente a 24 votos, diferente do número necessário para abrir o processo que são 19 votos.
A justificativa para depor o prefeito é a de que Marchezan utilizou R$ 2,4 milhões do Fundo Municipal de Saúde para pagamento de gastos com publicidade. Peças de divulgação da Prefeitura de Porto Alegre foram publicadas em jornais de circulação nacional. A defesa do prefeito diz que a lei federal de 2000 e uma decisão judicial de 2016 obrigam que todos os recursos da Saúde sejam depositados no fundo para não se misturar com caixa da Prefeitura, segundo os advogados o dinheiro do fundo inclui publicidade.
iG
Leia também
Governo busca proibir Meta de usar dados de usuários para treinar IA
Manifestantes barram passagem de Bolsonaro em Rodovia no Pará
Membro do partido Democrata pede que Biden abandone sua candidatura
VÍDEO: Maíra Cardi ignora comentários e fala sobre "chupar rola" na frente da filha
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!