A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Fake News em andamento no Congresso já discute o compartilhamento do material da investigação que está em curso
Redação Publicado em 27/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h13
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Fake News em andamento no Congresso já discute o compartilhamento do material da investigação que está em curso no Supremo Tribunal Federal – e que levou à operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira (27).
Deputados e senadores de diversos partidos querem aprofundar as investigações sobre os ataques às instituições – que, pelos alvos de hoje, levam a apoiadores do presidente Bolsonaro, tanto com mandato (deputados federais) quanto sem mandato (como blogueiros).
O aprofundamento das investigações no Congresso, no entanto, testará o nível de fidelidade dos partidos do Centrão (principalmente PP, PL e PTB) ao governo Bolsonaro. Os filhos do presidente são críticos do inquérito no STF, e o Planalto se preocupa com o avanço das investigações. O deputado Eduardo Bolsonaro, inclusive, tentou parar os trabalhos da CPI, mas o STF negou o pedido.
Os trabalhos da comissão foram prorrogados e estão suspensos por conta a pandemia, mas os parlamentares já discutem ampliar as investigações após a crise sanitária.
Nas palavras de um integrante da cúpula do Congresso, as investigações sobre fake news forçarão o Centrão a se posicionar e mostrar se os cargos entregues pelo governo ao bloco – e os que estão por vir – são suficientes para “pagar a fatura” do apoio a Bolsonaro apenas em caso de um eventual impeachment ou se já conta para uma “tropa de choque” e matérias incômodas ao governo, como das fake news.
Nas contas de líderes, fora do Centrão, existem cerca de 280 votos com os quais o governo não conta. O Centrão pode chegar a 220 votos. E os demais são parlamentares soltos. A Câmara tem ao 513 votos.
Um dos principais presidentes de partido do Centrão disse ao blog nesta quarta-feira que o Centrão não vai blindar o governo Bolsonaro se a investigação “for específica contra ministros do Supremo Tribunal Federal”. “Não vamos comprar essa briga contra o STF.”
No entanto, afirmam que essa avaliação vale, até aqui, para deputados bolsonaristas e apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais.
Ou seja, garantem apoio se a investigação chegar a familiares do presidente ou ao próprio Planalto . “O Centrão está fechado com Bolsonaro. A tendência é defender Bolsonaro e família, se for o caso. O nosso compromisso é com eles, mas não com apoiadores do presidente, muito menos com os deputados que atacam ministros do STF”.
O problema, avaliam líderes que não participam do Centrão, é que o bloco que recebeu cargos do governo pode viver um impasse, se as investigações chegarem ao chamado “gabinete do ódio”, que funcionaria com o aval do Palácio do Planalto.
Por isso, acreditam que o inquérito das fake news será uma espécie de termômetro do apoio do Centrão a Bolsonaro: se ficam com o bolsonarismo, ou se apoiam o eventual aprofundamento de investigações que atacam as instituições, como a própria Câmara e ministros do STF.
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