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Corpo de estudante morta em festa universitária é velado

A estudante e o policial participavam de um churrasco pré-formatura em uma chácara no bairro Vila Rossi, na zona norte da cidade. De acordo com informações de

Corpo de estudante morta em festa universitária é velado
Corpo de estudante morta em festa universitária é velado

Redação Publicado em 23/10/2016, às 00h00 - Atualizado às 09h14


Vítima foi morta neste sábado (22) por policial, que se matou em seguida.
Velório está sendo na zona sul da cidade; PM será enterrado em Arantina.

O corpo da estudante Mariana Angélica, morta em uma festa universitária neste sábado (22) em São José dos Campos (SP), começou a ser velado na manhã deste domingo (23), no Cemitério Parque das Flores, na zona sul da cidade. A aluna de Direito foi morta pelo policial militar Wellington Landim, que se matou logo após o crime. Segundo a polícia, os dois tinham um relacionamento.

A estudante e o policial participavam de um churrasco pré-formatura em uma chácara no bairro Vila Rossi, na zona norte da cidade. De acordo com informações de testemunhas, os dois teriam começado uma discussão e Wellington acabou atirando contra a jovem. Ela morreu no local e, em seguida, o jovem se matou com um tiro.

O corpo de Mariana foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) de São José durante a madrugada e encaminhado para o cemitério particular no bairro Morumbi, onde está sendo velado. O enterro está previsto para às 17h. Já o corpo do policial foi liberado apenas no início da manhã deste domingo e está sendo encaminhado para o Cemitério Municipal de Arantina (MG), onde será velado e enterrado no fim da tarde.

Após o crime, equipes da polícia estiveram no local ouvindo seguranças e convidados do evento, colhendo informações sobre o caso. A Polícia Civil ainda está investigando as causas do crime.

Outro lado
O advogado Jamil José Saab da empresa Atlas Imagem & Cia, uma das organizadoras da festa, disse que os seguranças pediram para o policial, que seria convidado da estudante, não entrar armado no local. O homem, porém, teria se recusado a deixar o revólver no carro, alegando que por ser policial, poderia permanecer armado no evento.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) também foi procurada na manhã deste domingo para comentar a conduta do policial envolvido no crime.

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