Diário de São Paulo
Siga-nos

Bombeiros registram 22 mortes por afogamento na região

Com o calor intenso, comum nessa época do ano no noroeste paulista, é preciso aumentar a atenção na hora de nadar em represas, rios e prainhas.  De janeiro

Bombeiros registram 22 mortes por afogamento na região
Bombeiros registram 22 mortes por afogamento na região

Redação Publicado em 06/11/2016, às 00h00 - Atualizado às 10h19


Em 2015, 27 pessoas morreram afogadas.
Com a chegada do calor é comum pessoas procurarem as prainhas.

Com o calor intenso, comum nessa época do ano no noroeste paulista, é preciso aumentar a atenção na hora de nadar em represas, rios e prainhas.  De janeiro até agora, por exemplo, o Corpo de Bombeiros registrou 22 afogamentos na região de Votuporanga (SP).

A dona de casa Maria Garcia Rodrigues ainda está abalada com a morte do sobrinho, de 18 anos. Matheus da Silva Rodrigues morreu afogado quando nadava com amigos numa represa em Estrela D’Oeste (SP). “Ele morou no sitio, nadava em lagoa, a gente nunca imaginava que isso poderia acontecer”, afirma a dona de casa.

O Matheus não foi a única vítima da água este ano. Mais de vinte pessoas já morreram afogadas em rios e represas da região. A maioria estava curtindo momentos de lazer com a família e, por algum descuido, o passeio terminou em tragédia.  “A pessoa saber nadar é uma coisa, ela tem de saber se está treinada, ela se perde na distância que vai, e é quando acontece o acidente”, diz o sargento do Corpo de Bombeiros Geneci Luís de Barros.

Em 2015, 27 pessoas morreram afogadas. Este ano, o Corpo de Bombeiros de Votuporanga registrou 22 afogamentos. Com a chegada do verão e das festas de fim de ano, os riscos aumentam, já que aumenta a procura por prainhas na região.

O problema é que algumas pessoas relaxam demais e aí que está o perigo. Boias e coletes salva-vidas também ajudam na segurança da molecada. E é bom ficar atento porque os riscos podem estar escondidos embaixo d’água. “Em uma represa ou no rio os pescadores podem deixar redes, anzóis, tem também galhos, pedras e isso pode acarretar em um acidente no fundo da represa e a pessoa não consegue visualizar”, afirma o sargento.

Compartilhe