O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, explicou hoje (5) o apoio do governo brasileiro ao Plano de Paz para a Prosperidade, apresentado pelo
Redação Publicado em 05/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h49
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, explicou hoje (5) o apoio do governo brasileiro ao Plano de Paz para a Prosperidade, apresentado pelo presidente norte-americano Donald Trump, em janeiro passado, para acordo entre israelenses e palestinos.
Aos senadores da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, Araújo ressaltou que, na avaliação do governo brasileiro, o que se busca é construir uma base que possibilite um equilíbrio na relação entre os dois estados , além de viabilizar a normalização das relações de todos os países da região com Israel.
Segundo o chanceler, o governo brasileiro tem defendido a necessidade de abertura de iniciativas diplomáticas inovadoras, de maneira geral, sem condicionamentos prévios rígidos, e que criem novas perspectivas, novas ideias, para alcançar a paz.
“É nesse contexto que o governo brasileiro, com a orientação do presidente Jair Bolsonaro, saudou o lançamento do plano como um primeiro e importante passo para o que, se espera, seja uma solução justa e duradoura para o conflito, permitindo a israelenses e palestinos coexistirem em paz, segurança e prosperidade”, afirmou. O ministro acrescentou que, ao apoiar a iniciativa, o Brasil mantém seu compromisso histórico com a paz e a prosperidade do Oriente Médio.
Questionado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC) se a nota do governo brasileiro, divulgada à época pelo Itamaraty, representa uma adesão à política externa americana, Araújo disse que não. No documento, o Brasil saúda a proposta de Trump como “visão promissora”, “documento realista” e “iniciativa valiosa”.
“Não vejo nossa posição como alinhamento a um país ou outro”, rebateu o ministro. Para ele, é um apoio a um plano de paz especifico como base de negociação.
O ministro lembrou que o documento apresentado pelos Estados Unidos pretende ser uma base de negociação para o conflito, levando em conta a realidade e as demandas das partes. Ele ressaltou que se trata de uma proposta, de uma base negociadora, a partir da qual se espera que israelenses e palestinos conversem e a modifiquem e a aperfeiçoem até chegar a uma solução comum.
ABr
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