A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orientou por meio de comunicado emitido ontem (21) que as vigilâncias sanitárias de todo o país cumpram
Redação Publicado em 22/01/2020, às 00h00 - Atualizado às 11h52
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orientou por meio de comunicado emitido (21) que as vigilâncias sanitárias de todo o país cumpram a determinação de recolhimento e interdição de cervejas da marca Backer, fiscalizando o comércio.
Até agora, a Anvisa determinou o recolhimento total de quatro lotes produzidos pela Cervejaria Três Lobos, dona da marca Backer. Tais lotes testaram positivo para a contaminação com a substância tóxica dietilenoglicol e abrangem cervejas com os rótulos Belorizontina e Capixaba.
Na semana passada, a Anvisa interditou preventivamente também todos os lotes de todos os rótulos da Backer que tenham vencimento igual ou posterior a . Tais produtos podem permanecer nos estoques do comércio, mas devem ser retirados das prateleiras e não podem ser entregues ao consumidor. A interdição dura no mínimo 90 dias, tempo que a cervejaria tem para tentar comprovar a segurança do consumo das bebidas.
A medida de interdição de todos os produtos da Backer foi tomada após exames feitos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identificarem a presença de substâncias tóxicas em mais 11 lotes da cervejaria, que trazem diferentes rótulos na garrafa.
Até o momento, segundo o ministério, dez produtos da cervejaria testaram positivo para substâncias tóxicas: Belorizontina, Capixaba, Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown, Backer D2, Corleone e Backer Trigo. Por ora, as análises realizadas pelos laboratórios federais de Defesa Agropecuária constataram 32 lotes contaminados.
O dietilenoglicol é uma substância tóxica que não pode entrar em contato com alimentos e bebidas. A presença da substância na cerveja está associada à ocorrência de óbitos e intoxicações em Minas Gerais.
Na -feira (16), a Secretaria de Saúde de Minas Gerais confirmou, a por ingestão de dietilenoglicol. A vítima é uma mulher que morreu no dia em Pompéu, interior do estado.
A primeira das quatro mortes por intoxicação já reconhecidas pela Polícia Civil foi registrada na noite de , em Juiz de Fora. Exames a que a vítima foi submetida antes de morrer confirmaram a presença do contaminante no sangue. O homem, cujo nome e idade não foram oficialmente confirmados, foi sepultado no município mineiro de Ubá.
Todos os pacientes internados devido à síndrome nefroneural apresentaram insuficiência renal aguda de evolução rápida, ou seja, que levou a pessoa a ser internada em até 72 horas após o surgimento dos primeiros sintomas, e alterações neurológicas centrais e periféricas, que podem provocado paralisia facial, embaçamento ou perda da visão, alteração sensória, paralisia, entre outros sintomas.
EBC
Leia também
Após deixar casa de Madonna, filho da artista sobrevive buscando restos de comida
Ex-panicat é detida após confusão em posto de gasolina e conflito com a polícia
Suposto vídeo de Mel Maia fazendo sexo com traficante cai na rede e atriz se manifesta
Marcelo Lima cresce e amplia vantagem em São Bernardo
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Confira as falas de Kamala Harris, possível substituta de Biden
Macron diz que considerou a abertura das Olimpíadas uma ideia louca; entenda o motivo
Regina Duarte está com dívida na justiça; saiba mais
Mulher em situação de rua é presa por abandonar recém-nascida
Ex-panicat é detida após confusão em posto de gasolina e conflito com a polícia