Os casos de dengue podem aumentar até abril, cumprindo o ciclo epidemiológico da doença, com isso veja quais os medicamentos mais indicados
Milleny Ferreira Publicado em 21/02/2024, às 11h20
Por todo o Brasil, os casos de denguejá ultrapassaram a marca de 680 mil casos positivos, desde o início de 2024 e a sua tendência infelizmente é somente aumentar até abril, cumprindo o ciclo epidemiológico da doença.
A doença é causadora de pânico já que ainda não existe um tipo de medicamentoespecífico indicado para ser ingerido para tratá-la, e em alguns casos, pode resultar até mesmo em óbito.
Alguns dos remédioscomuns conseguem ter a capacidade de amenizar os sintomas causados pela dengue, mas só podem ser usados após a prescrição médica.
“Há medicações que podem prejudicar o quadro, por isso é imprescindível orientação médica em caso de dengue”, afirma o infectologista Rafael Moreira, da Kora Saúde, em São Paulo.
Como a dengue ataca diretamente as plaquetas, isso faz com que as células que são responsáveis por coagular o sangue não consigam trabalhar direito, este atrito é o que causa o quadro hemorrágico do paciente, já que o corpo não consegue conter os sangramento internos e até mesmo externos, aumentando a possibilidade da pessoa morrer, de acordo com o portal Metrópoles.
Sabendo disso, qualquer uso de medicações que afetam o funcionamento das plaquetas é severamente proibido e prejudicial à saúde dos pacientes que tenham o diagnóstico da dengue.
Como um dos medicamentos mais tradicionais que quase todo mundo tem em casa, o dipirona atua no combate e redução de dores (musculares, atrás dos olhos e de cabeça) e à febre.
“A dipirona existe em várias versões e dosagens por isso é bastante usada para aliviar as queixas de pacientes com dengue”, comenta o infectologista Werciley Júnior, coordenador de Infectologia do Hospital Santa Lúcia, em Brasília.
Com quase o mesmo efeito do dipirona, o paracetamol age nos mesmo aspectos de dor e febre, porém ele tem uma probabilidade maior de desenvolver uma alergia no paciente e ele age diretamente no fígado, podendo piorar quadro de pacientes que já possuem problemas hepáticos.
Ele trabalha no alívio de vômitos a sensação de enjoos e náuseas e é bem recomendado pelos infectologistas, com o princípio ativo metoclopramida.
O antialérgico age para o alívio de coceiras intensas e é um dos mais populares usados para pacientes com dengue. Porém, mesmo assim, ele age bloqueando sinais alérgicos, o que no fim acaba não sendo tão eficiente para o quadro vital.
Em diagnósticos desse tipo, além do uso de medicamentos, o paciente precisa estar muito hidratado.
“A doença debilita o funcionamento do organismo e os vômitos aceleram o processo de desidratação e desnutrição. Por isso, uma alternativa pode ser recorrer a isotônicos e soros para recompor a saúde”, explica o infectologista Rafael Moreira..
O ácido acetil acetilsalicílico, é um composto presente em remédios como aspirina, Sonrisal, Doril e Engov, e é totalmente proibido para pessoas com dengue já que ele paralisa o funcionamento das plaquetas, acelerando o processo de debilitação conduzido pelo vírus da dengue.
São aqueles com princípio ativo como ibuprofeno, naproxeno e nimesulida também podem atrapalhar a ação das plaquetas. Eles inibem proteínas que ativam estas células, o que pode resultar em sangramentos.
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