OMS convoca reunião de emergência para esta quarta-feira (14) para avaliar risco global da doença
Sabrina Oliveira Publicado em 14/08/2024, às 09h02
A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou uma reunião de emergência para avaliar o crescente surto de mpox na África e o risco de sua disseminação internacional. A decisão de chamar o comitê ocorreu após um aumento significativo de casos fora da República Democrática do Congo, onde as infecções têm se multiplicado há mais de dois anos. Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a rápida transmissão do vírus e sua recente mutação, que facilita o contágio de pessoa para pessoa, motivaram a urgência da reunião.
A mpox, também conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral transmitida de animais para humanos, e entre humanos, por meio de contato direto com lesões, fluídos corporais ou materiais contaminados. Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dores no corpo e fraqueza. A doença, embora tenha se espalhado globalmente, é especialmente perigosa em regiões com acesso limitado a cuidados médicos.
Nesta terça-feira (13), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África (CDC África) declarou a situação como uma emergência de saúde pública de segurança continental. Jean Kaseya, diretor-geral do CDC África, enfatizou que o avanço da doença exige uma ação coordenada, ressaltando a necessidade de união e resiliência entre os países do continente.
Entre janeiro de 2022 e junho de 2024, a OMS registrou 99.176 casos confirmados de mpox em 116 países, resultando em 208 mortes. Apenas em junho de 2024, 934 novos casos foram confirmados em 26 países, demonstrando a ameaça da doença em escala global. A situação é particularmente grave na África, com a República Democrática do Congo sendo responsável por 96% dos casos confirmados no mês. Além disso, novos casos foram reportados em países como Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda, todos ligados ao surto em expansão.
O aumento da letalidade devido a uma nova variante da mpox também é motivo de preocupação. A variante 1b, que circula na África Central, apresenta uma taxa de letalidade superior a 10% entre crianças pequenas, muito acima da taxa de menos de 1% observada na epidemia global de 2022 causada pela variante 2b.
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