A dolorosa cirurgia já existe no Brasil, mas só é permitida em casos de pessoas com nanismo ou comorbidades
Milleny Ferreira Publicado em 04/01/2024, às 11h57
Um novo tipo de cirurgia estética vem conquistando espaço em meios aos influenciadores de todo o mundo, como é o caso de Yeferson Cossio, um influenciador digital colombiano, que possui 11 milhões de seguidores em seu perfil do Instagram. Usando este meio de comunicação, Yeferson compartilhou com seus seguidores quando realizou o procedimento com o intuito de aumentar sua altura.
De fato a cirurgia para esse fim existe, consiste no alongamento ósseo porém de acordo com especialistas é um tipo de procedimento que é extremamente doloroso e o pós é cheio de cuidados.
Foi postado no Instagram um vídeo onde Yeferson relata como foi a decisão de realizar a cirurgia, mesmo ele não se considerando muito baixo, ainda sim tinha o desejo de ser mais alto, com média de 1,70 cm antes do procedimento, a intenção do influenciador é de aumentar 15 cm.
“Pensei que isso não existia e que eu não poderia ficar mais alto. Então, investiguei, vi pessoas que realmente fizeram o procedimento, e ele realmente existia. Obviamente, é bem doloroso”, disse ele.
Outro caso de influenciador que compartilhou com seus seguidores sobre sua experiência é o rapper conhecido como “Mr. Broken Bonez” no Instagram, ele relata que quando realizou o procedimento tinha 165cm e passou a ter 182cm, sendo assim, aumentou 17cm após o processo de alongamento ósseo.
“Quebrei minhas pernas para ficar mais alto, agora me assista conquistando o mundo”, diz, em sua bio do Instagram.
Esse tipo de cirurgia também existe no Brasil, porém o SUSpermite só em casos de pessoas com nanismo, ou deficiências semelhantes e também em casos de comorbidades em que as pernas são de tamanhos diferentes.
De acordo com o cirurgião ortopedista Vitor Barion, que foi ouvido pelo portal da CNN Brasil, afirma que a questão estética vem crescendo e influenciando muito as pessoas a cada vez mais a realizarem mais cirurgias, mas que antes de tudo, ainda mais em casos de procedimentos tão complexos quanto esses, é indicado o acompanhamento psicológico.
O procedimento consiste em um corte no meio do osso da tíbia ou do fêmur do paciente, em seguida são distanciados os dois fragmentos que ficam após o corte do osso, com o uso e auxílio de um fixador que é preso nas extremidades. Esse distanciamento faz com que vá se formando um novo osso no meio.
Os especialistas contam que o procedimento é doloroso por completo, do início, desde o transoperatório até o pós, já que é colocado um aparelho entre os ossos do paciente, que gera um grande incômodo.
Sem contar no crescimento diário do verdadeiro osso. “Além do osso que vai ganhando comprimento existe ali toda uma estrutura em volta. Toda a parte muscular, a parte dos vasos, veias e artérias em torno do osso, todas vão se esticar. É um procedimento doloroso”, explica o médico.
E quando concluído o crescimento do membro, é necessário fazer a retirada do do aparelho, que gera dificuldades no movimento, devido a musculatura ter ficado muito esticada.
“A fisioterapiaé muito importante, durante o alongamento ósseo e após, por conta da mobilidade comprometida”, conclui Vitor.
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