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Pela 1ª vez, Brasil não registra mortes por Covid-19 em 24 horas

Desde o início da pandemia, o país registrou 697.674 óbitos pela doença

Brasil não registra mortes por Covid-19 em 24 horas pela 1ª vez - Imagem: reprodução Freepik
Brasil não registra mortes por Covid-19 em 24 horas pela 1ª vez - Imagem: reprodução Freepik

Vitória Tedeschi Publicado em 13/02/2023, às 16h58


Desde 2020, no início da maior tragédia sanitária de todos os tempos, o Brasil perdeu 697.674 vidas para o coronavírus. Após dias terríveis, onde os números de mortes só pareciam aumentar nos telejornais, no último domingo (12), finalmente, o país teve as primeiras 24 horas sem registros de mortes pela doença.

De acordo com os dados do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Secretário de Saúde (Conass) a média móvel dos últimos dias ficou em 45 óbitos e 9.126 casos. Nas últimas 24 horas foram registrados 298 novos casos confirmados de Covid-19, porém, nenhum óbito.

É importante ressaltar que os óbitos diários são computados por meio dos dados divulgados pelas Secretarias Estaduais de Saúde. O Conass informa que muitos estados não estão disponibilizando dados em finais de semana, ou feriados, porém nunca se tinha registrado 0 óbitos como total até hoje.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, foram registrados 36.932.830 casos da doença, com 697.674 óbitos. As taxas de incidência e de mortalidade, referentes a casa de 100 mil habitantes, são de 17.575 casos de covid-19 e 332 óbitos.

Plano de vacinação 2023

No final do mês passado, o Ministério da Saúde divulgou, durante a primeira reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite, na Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o plano de vacinação contra Covid-19 para 2023.

Na primeira etapa, que começará em 27 de fevereiro, as pessoas serão vacinadas com o reforço do imunizante bivalente da PfizerEsta vacina é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a Covid-19 e protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron.

A pasta ainda anunciou que grupos mais expostos ao risco da doença e que foram vacinados com ao menos duas doses da vacina monovalente receberão a bivalente primeiro. A meta é vacinar 90% da população alvo.

Na primeira etapa, os grupos serão vacinados na seguinte ordem:

  • Fase 1: Pessoas com 70 anos ou mais, moradores de instituições de longa permanência (ILP), imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
  • Fase 2: 60 a 69 anos;
  • Fase 3: Gestantes e puérperas;
  • Fase 4: Profissionais da saúde.

Segundo o g1, a ideia é dar a bivalente para quem já tem pelo menos duas doses, segundo Éder Gatti, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreviníveis. Ou seja, quem só tomou uma dose até agora, vai ter que tomar ainda a segunda dose da primeira versão da vacina para estar apto a tomar a bivalente.

Além dos grupos prioritários, o ministério também quer intensificar a campanha com a vacina monovalente para os maiores de 12 anos. A ideia é aumentar a cobertura vacinal nesses outros públicos. A recomendação é:

  • Uma dose de reforço para quem tem até 40 anos.
  • Duas doses de reforço para quem tem mais de 40 anos.

A Pfizer, assim como a Anvisa, reforça que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no combate à Covid-19.

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