TSE aumenta teste em urnas com biometria; entenda

Nesta terça-feira (27), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), aprovou uma resolução que amplia a aplicação do teste de integridade de urnas com biometria, uma das principais cobranças das Forças Armadas à Corte Eleitoral nas eleições de 2022.

De acordo com o UOL, para a realização das eleições este ano, o teste de integridade com biometria será realizado nas capitais de todos os estados e no Distrito Federal. Em 2022, o teste foi realizado em apenas cinco capitais dos 18 estados participantes, além do DF.

O teste de intergridade é feito no sorteio de urnas que são usadas em uma votação simuladam com servidores da Justiça Eleitoral.

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Além dos votos feitos no equipamento, são depositados votos em cédulas de papel, que posteriormente são conferidos com o resultado das urnas. Todo esse procedimento será filmado e conta com a participação de entidades fiscalizadoras.

Em 2022, os militares cobraram que o TSE utilizasse a biometria de eleitores - algo que não era realizado até então - durante o teste de integridade, que passaria a ser feito também nos locais de votação.

O teste funcionou assim: após o eleitor votar, ele era convidado a "desbloquear" uma urna utilizando a própria biometria de forma voluntária, em uma dependência anexa ao local de votação.

Após uma reunião entre Moraes e o ministro da Defesa da época, Paulo Sérgio Nogueira, o tribunal cedeu e realizou um teste piloto nas eleições de 2022 com 58 urnas distribuídas em 18 estados e no DF. A medida não detectou irregularidades no pleito.

Todos os votos que foram depositados em papel bateram com os votos inseridos nas urnas. Na ocasião, Moraes informou que tanto o teste de integridade regular quanto o teste que usava a biometria de eleitores, não detectou nenhuma divergência.

100% de aprovação no teste de integridade com biometria. Como só poderia acontecer, todas as urnas eletrônicas conferiram os votos dados na urna com os votos dados no papel", disse Moraes, após as eleições de 2022.