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Política

PSDB convida Ricardo Nunes para festa a fim de estreitar laços eleitorais

Fernando Alfredo, presidente do partido na cidade, defende a reeleição do prefeito, ao contrário de outros membros da sigla

Prefeito Ricardo Nunes (MDB) - Imagem: reprodução/Prefeitura de SP
Prefeito Ricardo Nunes (MDB) - Imagem: reprodução/Prefeitura de SP

Mateus Omena Publicado em 12/07/2023, às 11h03


Nesta semana, o PSDB de São Paulo marcou uma confraternização pelo aniversário de fundação da legenda. A lista de convidados incluiu o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB).

Em nota divulgada à imprensa, a assessoria de Nunes explicou que o político decidiu não comparecer ao evento. No entanto, o convite foi um aceno da diretoria municipal do partido, que antecipa a disputa dentro do PSDB sobre a eleição de 2024 .

O presidente do partido em São Paulo, Fernando Alfredo, defende o apoio à reeleição de Ricardo Nunes no ano que vem. No entanto, a posição dele bate de frente com a do presidente do PSDB no estado, Marco Vinholi, que apoia uma candidatura própria, informou a CNN Brasil.

Alfredo afirma que o PSDB não pode cometer o erro de apostar em uma candidatura própria sem ter um nome competitivo. Ele também insiste que a legenda vai pleitear a indicação de vice-prefeito, em uma possível chapa com Ricardo Nunes.

“O entendimento é para encaminhar o prefeito Ricardo Nunes nas eleições. Quem defende o contrário não aponta candidato nem os rumos do partido. Hoje, o PSDB não tem um nome competitivo para candidatura própria, infelizmente”.

Ele também considera a possibilidade de colocar o próprio nome para enfrentar as prévias do partido, no entanto com o propósito de manter o compromisso com Ricardo Nunes.

Por outro lado, Vinholi diz que tem uma boa relação com Nunes, mas acredita que o PSDB lançar candidato próprio mantém a coerência com a história do partido na capital.

“A gente lançou candidatos em São Paulo desde a nossa fundação. A gente tem que se colocar como opção para a população. É uma eleição de dois turnos e você tem [no segundo turno], um campo político que pode passar a apoiar o outro”.

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