O deputado Carlão Pignatari (PSDB) foi eleito presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo na tarde desta segunda-feira (15) para a nova legislatura.
Redação Publicado em 15/03/2021, às 00h00 - Atualizado às 19h43
O deputado Carlão Pignatari (PSDB) foi eleito presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo na tarde desta segunda-feira (15) para a nova legislatura.
O tucano obteve 65 dos 48 necessários para se eleger e mantém o PSDB no comando da Casa por mais dois anos. O partido ocupa a presidência da Alesp desde 2007.
A votação foi nominal, oral e aberta, e começou por volta das 15h. Além de Pignatari, Carlos Giannazi (PSOL), Sergio Victor (Novo) e Major Mecca (PSL) também se candidataram à presidência da Alesp.
Giannazi recebeu 4 votos, Sérgio Victor 5 e Major Mecca, 16. Houve 4 abstenções.
A sessão foi comandada pelo atual presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB), que agora deixará o cargo. Macris se elegeu com 70 dos 94 votos.
O deputado Wellington Moura (Republicanos) foi eleito vice-presidente da Alesp, tendo na segunda vice-presidência o deputado André do Prato (PL) e, na terceira, professor Kenny (PP).
Deputado Luis Fernando Teixeira (PT) foi eleito para a primeira secretaria e Rogerio Nogueira para a segunda..
Carlão Pignatari tem 61 anos e nasceu em Votuporanga, no interior paulista. Em 1994 foi coordenador da campanha de Mario Covas para o governo de São Paulo e, em 2000, foi eleito para o primeiro mandato como prefeito de sua cidade natal.
Em 2010 foi eleito pela primeira vez deputado estadual, cargo que exerce pelo terceiro mandato consecutivo, além de ser líder do governo na Assembleia Legislativa.
Já no cargo de deputado, Pignatari passou a responder a processos por improbidade administrativa na Justiça referentes ao período em que era prefeito de Votuporanga.
Foi acusado pelo MP de participar de fraudes em licitações junto a “Máfia do Asfalto”, e condenado a no “Escândalo dos Sanguessugas”, por supostamente direcionar licitações em benefício de grupo empresariais. Os casos ainda tramitam na Justiça.
Em 2017, a Justiça também condenou o parlamentar por improbidade, mas o caso terminou no ano passado com um acordo firmado entre ele e o Ministério Público. De acordo com este processo, a prefeitura de Votuporanga descumpriu uma determinação judicial que previa o fornecimento de remédios controlados a um idoso, que morreu.
Por G1
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