Diário de São Paulo
Siga-nos
Inteligência Artificial

Lula anuncia estratégia revolucionária para a Inteligência Artificial no Brasil

Nesta terça-feira, Lula apresenta o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, visando transformar o Brasil em referência global na área

Lula anuncia estratégia revolucionária para a Inteligência Artificial no Brasil - Imagem: Reprodução / José Cruz / Agência Brasil
Lula anuncia estratégia revolucionária para a Inteligência Artificial no Brasil - Imagem: Reprodução / José Cruz / Agência Brasil

Sabrina Oliveira Publicado em 30/07/2024, às 11h45


Nesta terça-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a anunciar o aguardado Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), um projeto que promete redefinir o papel do Brasil no cenário global de tecnologia. O anúncio ocorrerá durante a abertura da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília, um evento que visa traçar as diretrizes para a pesquisa e desenvolvimento no país para a próxima década.

O PBIA é um esforço estratégico do governo federal para posicionar o Brasil entre os líderes mundiais em inteligência artificial. Desenvolvido pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), o plano reflete um desejo do presidente Lula de ver o Brasil não apenas como um consumidor de tecnologia, mas como um inovador significativo na área. Entre as medidas destacadas estão a aquisição de um supercomputador e a implementação de softwares automatizados no Sistema Único de Saúde (SUS), que incluirão a gestão de teleconsultas, a ompra de medicamentos e a ampliação dos diagnósticos médicos.

Além disso, a inteligência artificial será empregada para combater fraudes financeiras e desenvolver ferramentas que prometem aumentar a produtividade de pequenas empresas. O governo também espera que a IA possa ajudar na prevenção de desastres naturais, analisando dados climáticos e fornecendo informações cruciais para evitar catástrofes.

Tem que colocar no papel o que nós queremos, o que o Brasil pode fazer, ou o país vai ficar a reboque do que sobrar, do que os outros países fizerem. Temos que pensar em como essa tecnologia vai impactar na qualidade do emprego do povo brasileiro, e em quantos milhões de pessoas podem ficar marginalizadas se não forem preparadas para esse novo modelo", disse o presidente.
Compartilhe