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Eleições 2022

Bolsonaro diz que 'evitará' novos concursos públicos se for reeleito e muda postura sobre o Pix

O presidente se encontrou com empresários e lideranças do setor de comércio e serviços nesta terça-feira (30)

Bolsonaro diz que 'evitará' novos concursos públicos e muda postura sobre o Pis - imagem: reprodução Instagram @jairmessiasbolsonaro
Bolsonaro diz que 'evitará' novos concursos públicos e muda postura sobre o Pis - imagem: reprodução Instagram @jairmessiasbolsonaro

Fernanda Viana Publicado em 30/08/2022, às 15h54


O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), comentou, nesta terça-feira (30), com empresários e lideranças do setor de comércio e serviços sobre algumas posturas que adotará caso seja reeleito.

Bolsonaro falou que pretende "evitar" a abertura de novos concursos públicos a partir do ano que vem, com o objetivo de "proteger o servidor" já na ativa.

"Vamos evitar concursos públicos até para proteger atuais servidores. Muitos jovens ficam chateados, mas a máquina está no seu limite", justificou Bolsonaro, ao responder uma pergunta sobre uma eventual reforma administrativa.

Ele coloca a responsabilidade de uma possível reforma a respeito do tema sob o poder do Legislativo e disse que ano que vem pretende discutir reajustes salariais para determinadas categorias, como para a Polícia Rodoviária Federal.

Além dessas medidas, Bolsonaro falou sobre a implementação do Pix e mudou seu discurso em relação ao faturamento dos bancos na situação. Agora, o presidente afirma que as instituições financeiras "não perderam nada".

"São mais de 1 bilhão de movimentações por mês, são mais de 100 milhões de pessoas que estão com o Pix. Eu considero uma coisa revolucionária. Os bancos não perderam quase nada com isso aí porque ganharam 6 milhões de contas, e os bancos têm mecanismo para fazer com que seu lucro não diminua. Ninguém quer interferir em banco", comentou.

Na última vez que Bolsonaro tocou no assunto, ele disse que a ferramenta levou ao fim do monopólio do setor bancário, em declaração sobre a assinatura da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) na Carta pela Democracia, em 28 de julho.

"Você pode ver, esse negócio de carta aos brasileiros, à democracia, os banqueiros estão patrocinando. É o Pix que eu dei paulada neles, os bancos digitais que nós facilitamos", declarou ele na época.

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