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Conflitos!

Bolsonaro declara que não passará faixa para Lula em cerimônia de posse

O vice-presidente, Hamilton Mourão, também adotou o mesmo posicionamento

Presidente Jair Bolsonaro (PL) durante cerimônia de posse, em 1º de janeiro de 2019 - Imagem: reprodução/Facebook
Presidente Jair Bolsonaro (PL) durante cerimônia de posse, em 1º de janeiro de 2019 - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 03/12/2022, às 08h56


O presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu que não passará a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cerimônia de posse em 1º de janeiro de 2023. Aos aliados, o atual chefe do Executivo reforçou que está “100% decidido” de seu posicionamento diante do rival.

Na eleição mais disputada da história do país desde a redemocratização, Lula foi eleito com 60.345.999 votos (50,90% dos válidos), derrotando Jair Bolsonaro, que recebeu 58.206.354 votos (49,10% dos válidos).

Como Bolsonaro se recusou cumprir o rito de transição, o responsável pela entrega seria o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), mas ele já negou a possibilidade de cumprir este protocolo.

“Passagem de faixa é do presidente que sai para o presidente que entra.[…] Eu não sou o presidente. Eu não posso botar aquela faixa, tirar e entregar”, declarou Mourão em entrevista ao jornal Valor Econômico.

Durante a disputa pelo 2º turno, Lula provocou o rival e disse: “Bolsonaro deveria ter humildade de, no dia 1º de janeiro, colocar a faixa [presidencial] no meu pescoço”.

Janja, a esposa de Lula, que coordena a cerimônia de posse, confirmou a participação de 18 cantores no evento depois do rito de transição. Ele é chamado “Festival do Futuro” e terá entre as atrações artistas como: Pabllo Vittar, Martinho da Vila, Teresa Cristina, Fernanda Takai e Odair José. Saiba mais nesta reportagem.

Também foi confirmado que a cadela Resistência, animal de estimação de Lula e Janja, deverá subir a rampa do Palácio do Planalto junto com o casal durante a cerimônia de posse.

O PT também planeja montar uma tenda no Parque da Cidade, o principal de Brasília, para receber apoiadores que forem à a capital federal acompanhar a posse de Lula. O partido ainda negocia com o governo do Distrito Federal a liberação de outro parque, provavelmente o do Torto, para o mesmo fim.

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