Na noite da última terça-feira, o Diário de São Paulo entrevistou Andrea Matarazzo, pré-candidato a prefeito da cidade de São Paulo pelo PSD. Um homem que
Redação Publicado em 05/08/2020, às 00h00 - Atualizado em 06/08/2020, às 10h27
Na noite da última terça-feira, o Diário de São Paulo entrevistou Andrea Matarazzo, pré-candidato a prefeito da cidade de São Paulo pelo PSD. Um homem que está há mais de 20 anos na vida pública e já passou pelas três esferas do Governo – Federal, Estadual e Municipal – além de ser empresário e ter o total conhecimento e experiência com administração, seja ela pública ou privada.
Matarazzo destacou os pontos mais importantes a serem tratados e cuidados na capital paulista. Dentre eles: segurança, mobilidade urbana, saúde, tráfico, gestão participativa e até sobre a nacionalização das campanhas municipais.
Acompanhe a entrevista na íntegra pelo link do canal do YouTube da Tv Diário de São Paulo :
http://https://www.youtube.com/watch?v=ywGDUyX2v3E
O ponto mais delicado deste bate-papo, foi em relação à pandemia causada pelo COVID-19 que, atualmente, é um dos assuntos mais comentados. Ele pontuou que muitas atitudes tomadas pelo atual prefeito foram errôneas. “A questão econômica e financeira foram agravados pela atual prefeitura, uma vez que, a prefeitura fechou as atividades econômicas da cidade por 3 meses, mas, por outro lado, continuou cobrando o IPTU, as taxas de fiscalização dos estabelecimentos, como se estivéssemos em regime normal. E, ao mesmo tempo, a prefeitura teve o benefício de não pagar a sua dívida com o governo federal, hoje em cerca de 2 bilhões de reais. Então, isso foi um erro que não ajudou na manutenção dos empregos e fez com que os comércios e serviços quebrassem. Pelo menos 10% das lojas foram “varridas” da cidade. Outro erro foi reduzir o números de ônibus na cidade, deixando prevalecer a vontade das empresas de ônibus e não de seus usuários”.
O pré-candidato a prefeito também foi questionado sobre a famosa “cracolândia” que assola parte da cidade de São Paulo. Hoje em dia, a cracolândia tem 2.200 pessoas que vagam por lá e usam e traficam drogas, deixando um bairro inteiro refém desta situação. De acordo com Andrea, a solução começa com um processo de zeladoria. “Os hotéis que são usados para o tráfico terão que passar por uma fiscalização. Estão legalizados, com alvarás e toda a documentação em dia? Se não estiverem, fecha! Os bares que estão passando drogas a mesma coisa: tem licença, está com documentação em dia? Se não estiver, fecha! Os ferro velhos que compram peças roubadas, a mesma coisa… e assim ir fazendo como todo o comércio local. É preciso lavar a rua pelo menos 4 vezes ao dia, tirar lixo o dia todo, não só pela higiente, mas também, para dificultar que drogas sejam escondidas por lá. A iluminação deve ser reforçada para que a assistência social circule em função das crianças e é preciso que a polícia comece a frequentar constantemente. O sopão também necessita cessar e eu explico porquê: quem distribui o sopão é o traficante. Ele coloca uma “senhorinha” lá distribuindo e do lado o sujeito entregando a pedra pro viciado. Claro que existem as exceções, mas devemos prevenir. Por fim, o dependente químico tem que ser tratado, o traficante ‘apurrinhado’ sendo vencido pelo cansaço. Prefeitura não prende traficante, apenas impede que ele more e atrapalhe a população. Prender é com polícia.”
Segundo Andrea Matarazzo, a gestão participativa deveria ser o presente e, com certeza, será o futuro dos tipos de administrações. “Os conselhos particpativos devem existir sempre, é a parceria entre a sociedade civil e administração pública. Além deles, temos as sub-prefeituras, o CONSEG (Conselho Nacional de Segurança), as assosciações comercias, as entidades de bairros, entidades sociais e culturais, todos são muito importantes serem ouvidos para que, em conjunto, decidam o que é melhor pra cidade como um todo.”
Na entrevista foi discutido sobre as atitudes a serem tomadas para melhorar a cidade em todos os aspectos, inclusive, um dos pontos mais citados, foi a questão das periferias e a importância que elas tem para o desenvolvimento em geral. “90% dos empregos formais da cidade de SP estão no centro expandido e apenas 10% na periferia, portanto, hoje, quem mora na periferia passa boa parte do dia no transporte público para ter acesso aos empregos formais. O que nós precisamos fazer é regularizar as áreas da periferia, para levar os empresgos pra perto de onde moram as pessoas e não querer trazer as pessoas pra perto dos empregos. Temos que inverter essa lógica.” finaliza Matarazzo.
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