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André Mendonça deve ‘construir pontes’ entre STF e Bolsonaro, dizem assessores do Planalto

Assessores do Palácio do Planalto dizem esperar que o recém-empossado ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, trabalhe para "construir pontes"

André Mendonça deve ‘construir pontes’ entre STF e Bolsonaro, dizem assessores do Planalto
André Mendonça deve ‘construir pontes’ entre STF e Bolsonaro, dizem assessores do Planalto

Redação Publicado em 17/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h02


Assessores do Palácio do Planalto dizem esperar que o recém-empossado ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, trabalhe para “construir pontes” entre o STF e o presidente Jair Bolsonaro.

As relações ficaram estremecidas depois dos ataques e das ameaças golpistas feitas por Bolsonaro a ministros do tribunal.

“André Mendonça tem uma excelente relação com a maioria dos ministros do STF. Ele pode ser a ponte entre Bolsonaro e o tribunal para acabar com essa tensão permanente”, disse ao blog um auxiliar presidencial.

Dentro do Planalto, assessores reconhecem que não dá para esperar que o fato de o presidente ter dois ministros indicados no Supremo mude o equilíbrio de forças no tribunal.

Mas é possível que, a partir de agora, Bolsonaro tenha um canal de interlocução direto entre ele e os ministros do STF.

Interlocutores de Bolsonaro disseram ao blog que ele está muito “irritado” com decisões tomadas pelo tribunal, especialmente a tomada por Luís Roberto Barroso, que determinou a cobrança do passaporte de vacinação na entrada no Brasil.

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Apesar disso, assessores disseram que o presidente decidiu não responder como fazia antes para evitar uma maior tensão entre os dois poderes nesta reta de final de ano.

E, principalmente, pela avaliação de que esse tipo de comportamento pode até reforçar a imagem do presidente diante de seu eleitorado fiel, mas desgasta sua posição junto ao restante do eleitorado

E, hoje, pelas pesquisas de intenção de voto, o presidente não ganha a eleição só com o seu eleitorado cativo. Ele precisa reconquistar uma parcela do eleitores que lhe deram a vitória em 2018.

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G1

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