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1ª reunião de Queiroga deve ter defesa do SUS e reforço na vacinação

Na primeira reunião com chefes de Poderes e governadores após tomar posse, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga , ao lado do presidente Jair Bolsonaro,

1ª reunião de Queiroga deve ter defesa do SUS e reforço na vacinação
1ª reunião de Queiroga deve ter defesa do SUS e reforço na vacinação

Redação Publicado em 24/03/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h57


Em encontro no Palácio da Alvorada, novo ministro deve pregar discurso de reaproximação com a ciência para um melhor combate à pandemia da Covid-19

Na primeira reunião com chefes de Poderes e governadores após tomar posse, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga , ao lado do presidente Jair Bolsonaro, adotará o discurso de aproximação com a comunidade científica. O encontro ocorre na manhã desta quarta-feira no Palácio da Alvorada. Ao GLOBO, o ministro disse que quer “ampliar o Diálogo com a Comunidade Científica e a participação nas decisões do Ministério da Saúde.”

Bolsonaro é criticado por diversas vezes ter adotado um discurso que coloca em dúvida a ciência. O presidente já questionou a eficácia da vacina e, frequentemente, faz a defesa de uso de medicamentos contra a covid sem eficácia comprovada. O chefe do Executivo também minimizou diversas vezes a Covid-19 e provocou aglomerações sem utilizar equipamentos de proteção.

O ministro disse ainda que na reunião se comprometerá em “fortalecer o Sistema Único de Saúde ( SUS ) em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde” e em reforçar a campanha de vacinação contra a covid-19. O ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello participa do encontro.

Com o agravamento da crise sanitária, Bolsonaro tem sido orientado por integrantes do Congresso e por membros do governo a deixar a defesa de medicamentos fora de seus discursos e focar apenas na imunização em massa. A troca do comando do Ministério da Saúde também foi construída neste contexto em que o governo tenta diminuir o desgaste causado pela condução do enfrentamento à pandemia. Na quarta-feira, o Brasil bateu o recorde com 3.158 mortes em 24 horas, totalizando 298.843 vidas perdidas.

A reunião começou a ser articulada na semana passada. Além dos chefes de Poderes, foram  convidados governadores de seis estados (a maioria deles alinhados com o Planalto), o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas. Todos os ministros do governo federal foram convocados para participar.

Por IG

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